Congresso analisa fim do voto obrigatório
A reforma política é assunto controverso que vem
sendo discutido na Câmara como desdobramento das manifestações nas ruas das
grandes cidades do país, a partir de junho de 2013.
Nesta terça, o novo presidente da Casa, deputado
Eduardo Cunha (PMDB/RJ), eleito em 1º de fevereiro deste ano, reconhecido
desafeto do governo federal, vai 'peitar' o Executivo mais uma vez – depois de
aprovar a instalação de mais uma CPI para apurar desvio de recursos na
Petrobras.
Cunha está dando prosseguimento a mais um 'cabo de
guerra' com os petistas ao colocar em pauta, na semana passada, a
admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 352/13) da reforma
política. Nesta terça-feira, será instalada uma comissão especial para analisar
a proposta.
A polêmica é que a bancada governista, em especial
o PT, não concorda com os temas relacionados na PEC – que acaba com a reeleição
do presidente da República, dos governadores e prefeitos; põe fim ao voto
obrigatório, que se torna facultativo; e muda as regras das coligações
eleitorais, com o fim da obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em
âmbito nacional, estadual, municipal ou distrital.
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