Bolsonaro levou pessoalmente ao Congresso proposta de reforma da previdência dos militares
O governo federal entregou na tarde desta quarta-feira (20) ao Congresso a proposta de reforma do regime de aposentadoria dos militares, que aumenta o tempo de serviço na ativa e, também, a alíquota de contribuição da categoria. O projeto também prevê uma reestruturação das carreiras do setor.
Segundo estimativas da área econômica, a proposta de reforma do regime de aposentadoria, vai economizar R$ 97,3 bilhões em dez anos. Mas, por outro, a reestruturação de carreiras, que vai na direção oposta (de aumentar gastos) custará R$ 86,65 bilhões.
Com isso, a economia "líquida" com as mudanças propostas para os militares será de R$ 10,45 bilhões no período de dez anos, informou o Ministério da Economia.
O presidente Jair Bolsonaro levou a proposta pessoalmente ao Congresso. Ele estava acompanhado de integrantes do governo, entre os quais os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia), além do secretário de Previdência, Rogério Marinho.
Bolsonaro fez um breve discurso no qual pediu "celeridade" na votação da proposta, mas "sem atropelo".
Conforme o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma comissão especial formada por deputados será criada para analisar o projeto. O texto aprovado pela comissão será, então, enviado para votação no plenário.
A redação final do projeto foi aprovada na manhã desta quarta em uma reunião comandada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada. O presidente passou os últimos três dias nos Estados Unidos.
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