A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou neste domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19.
Após a aprovação, o governo de São Paulo aplicou a primeira dose da CoronaVac em uma enfermeira de 54 anos que atua na linha de frente contra a pandemia na capital paulista. A ação foi criticada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Em coletivas quase simultâneas, Doria e Pazuello protagonizaram uma troca de farpas entre os governos federal e estadual.
Em resposta ao início da vacinação em São Paulo neste domingo, o ministro Pazuello afirmou que a aplicação da primeira dose no estado está "em desacordo com a lei" por começar antes do início do Plano Nacional de Vacinação, previsto pelo para a próxima quarta-feira.
"Poderíamos num ato simbólico ou numa jogada de marketing iniciar a primeira dose em uma pessoa, mas em respeito a todos os governadores, prefeitos e todos os brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso", disse o ministro.
Na coletiva em São Paulo, Doria disse em resposta:
"Lamento, ministro Eduardo Pazuello, que o senhor, como ministro da Saúde, que deveria estar grato à Anvisa e a São Paulo, que temos uma vacina, usa o tempo para protestar contra isso. É inacreditável uma situação como essa no Brasil. Aqui lutamos pela vida, e Brasília luta pelo quê?"
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