sábado, 2 de fevereiro de 2019



Bolsonaro passa mal e médicos dizem que sintomas eram esperados


Na tarde deste sábado (02) o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) teve náuseas e vômitos, e os médicos tiveram que colocar uma sonda nasogástrica para melhorar o quadro clínico do paciente, que já está no quinto dia de internação após a cirurgia realizada no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo.

Segundo o boletim médico da unidade hospitalar, “o excelentíssimo Presidente da República, Jair Bolsonaro, permanece internado no Hospital Israelita Albert Einstein. Mantém-se sem dor, afebril e com exames laboratoriais normais. Encontra-se com sonda nasogástrica devido à episódio de náuseas e vômito. Continua em jejum e nutrição parenteral exclusiva”.

Por ordem médica, o presidente segue internado e sem receber visitas. O presidente passou por uma cirurgia para a retirada de uma bolsa de colostomia e a ligação entre o intestino delgado e parte do intestino grosso na segunda-feira (28).

Nesta sexta, o presidente fez sua primeira videoconferência no gabinete provisório montado no hospital. A reunião foi com o ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Heleno.



Davi Alcolumbre é eleito presidente do Senado


Após quase 24 horas de discussão e tumultos sucessivos, o Senado Federal conheceu por volta das 17h30, o novo presidente do biênio 2019-2020 daquela Casa. O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito com 42 votos, um a mais que ele precisava para ser alçado ao cargo em primeiro turno. Dos 81 senadores, 77 votaram.

Esta foi a segunda vez que o MDB perde uma eleição para à presidência do Senado desde o fim da Ditadura Militar. O senador Renan Calheiros buscava ser presidente pela quinta vez, mas o emedebista abandonou a candidatura durante a eleição por entender que o processo estava “deslegitimado”.

Com a vitória de Alcolumbre, o DEM passa a comandar a Câmara e o Senado Federal.

O resultado da eleição foi a seguinte:

Davi Alcolumbre (DEM-AP) - 42 votos
Esperidião Amin (PP-SC) - 13 votos
Angelo Coronel (PSD-BA) - 8 votos
Reguffe (sem partido-DF) - 6 votos
Renan Calheiros (MDB-AL) - 5 votos
Fernando Collor (Pros-AL) - 3 votos

Alessandra Vieira toma posse para seu primeiro mandato na Alepe

A Deputada Alessandra Vieira (PSDB) tomou posse nesta sexta-feira, 01, juntamente com os novos parlamentares, no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

É a primeira mulher nascida em Santa Cruz do Capibaribe a conquistar um mandato estadual. Com 45.115 votos em mais de 25 cidades, obteve votação majoritária em sete cidades, incluindo sua terra natal onde somou 3 mil votos de diferença para seus opositores. 

“Hoje é um dia muito especial para mim. É o início de meu mandato que será marcado por muito trabalho para retribuir toda a confiança que recebi em milhares de votos e representar com compromisso a minha região e todos os pernambucanos e pernambucanas. É assim, com o coração e a garra da mulher pernambucana que vou lutar dentro e fora da Assembleia, nos próximos quatro anos”, destacou a deputada.

Mulher de luta - Filha da costureira Adalva Xavier, Alessandra é irmã de Arnaldo da Rota do Mar, uma das empresas que mais contratam trabalhadores locais no Polo de Confecções do Agreste, e também de Aguinaldo Xavier, Áurea e Aninha Xavier.

Casada com o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe e ex-deputado estadual Edson Vieira, há 18 anos, com quem tem três filhas, Raquel, Gabriela e Sophia, a deputada sempre teve atuação destacada em causas sociais e já foi titular de secretarias como Cidadania e Inclusão Social, Governo e Desenvolvimento Social. À frente desta última pasta, implementou projetos e ações que foram implantadas em outras cidades como o “Prefeitura nos Bairros”, que leva serviços públicos a comunidades carentes; o “Transformar”, de resgate e qualificação profissional de usuários de drogas, o “Mãe Amiga”, de atenção a gestantes; o “Centro de Reabilitação em Fisioterapia", voltado para crianças com microcefalia, paralisia cerebral e prematuras; entre outros projetos.


Eleição do Senado fica para este sábado


A eleição para presidente do Senado ficou para este sábado a partir das 11h. A sessão foi suspensa depois de cinco horas de discussão entre os parlamentares sobre quem deveria comandar os trabalhos na Casa e sobre mudanças no rito de votação.

Mais cedo, os senadores decidiram por 50 votos a favor, que a eleição fosse feita em votação aberta e nominal. O impasse se deu em torno da decisão pelo voto aberto. A sessão foi marcada por reações acaloradas de senadores, vários dos quais não aceitaram a mudança do rito para escolha do novo presidente. Como não houve acordo, a sessão foi suspensa e remarcada para este sábado.

Também houve um debate sobre a presidência interina da sessão preparatória. O senador Davi Alcolumbre foi questionado pela senadora Kátia Abreu e outros senadores que reivindicavam que a presidência fosse repassada ao senador mais idoso, José Maranhão. Alcolumbre é um dos candidatos à presidência do Senado.


Com informações do NE10



Eriberto Medeiros é reeleito presidente da Alepe


Em sessão tranquila e com um consenso unânime, o deputado estadual Eriberto Medeiros (PP) foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na tarde desta sexta-feira (01) aconteceu a posse, seguida da escolha da mesa diretora.

Na a 1ª vice-presidência, foi eleita Simone Santana (PSB). Na 2ª vice-presidência, Guilherme Uchôa Jr. (PSC). Para a 1ª secretaria, um dos cargos mais disputados na eleição e que possui a atribuição de administrar as finanças da Casa, ganhou Clodoaldo Magalhães (PSB). Na 2ª, 3ª e 4ª secretarias foram conduzidos Claudiano Martins Filho (PP), Teresa Leitão (PT) e Álvaro Porto (PTB), respectivamente. Os três foram candidatos únicos às suas respectivas vagas, fruto de acordo interno entre os seus partidos.

A composição dos cargos da Mesa respeitou, em sua maioria, a proporcionalidade das bancadas. De acordo com essa regra, os partidos com o maior número de deputados têm a prerrogativa de reivindicar mais cargos. O PSB, sigla de maior bancada, com 11 deputados, abriu mão da presidência para o PP - segunda maior, com 10 parlamentares - e ficou com a 1a vice-presidência e a 1a secretaria. Na única vaga onde a proporcionalidade não foi seguida foi a 2a vice-presidência, da cota do PSC, onde Guilherme Uchôa Jr (PSC) foi o indicado da sigla, mas teve como adversários na disputa Alberto Feitosa (PSB) e Romário Dias (PSD).

Os deputados Diogo Moraes (PSB), por questão de saúde e Dulcicleide Amorim (PT), por questões religiosas, se ausentaram da votação. Portanto, foram 47 votantes.

Reeleição - Eriberto Medeiros assumiu um mandato tampão em agosto do ano passado devido ao falecimento do então presidente, Guilherme Uchôa (PSC) e, desde então, tem sido consenso tanto no governo como na oposição, devido ao seu perfil conciliador. O PSB abriu mão desse cargo, que é da sua cota por ser a maior bancada, em prol do PP.

Com informações do NE10