Dificuldades financeiras do país, organização do PSDB-Mulher
em Santa Cruz do Capibaribe e eleições 2016, foram alguns dos temas abordados
pela secretária de articulação institucional Jéssyca Cavalcanti, em entrevista
na manhã desta quarta-feira (14), no programa Nordeste em Foco.
Conhecida pelas polêmicas contra adversários, principalmente
em relação aos ‘Maias’, ela cutucou mais uma vez. Confira os principais trechos
da entrevista.
Dificuldade financeira - A secretária acredita que a
gestão municipal tem conseguido, mesmo em momento de recesso, driblar as
dificuldades que assola o país. “Santa Cruz do Capibaribe não fica de fora do
contexto, mas comparado a outros municípios e com as medidas tomadas, atravessa
a crise de forma equilibrada”, fala.
Educação - Para exemplificar as dificuldades, cita
recursos destinados à educação. Segundo ela em débito no décimo mês do ano. “Os
recursos que vem para as escolas, a gente recebeu as parcelas de 2014, em
fevereiro deste ano. Em 2015, nenhum recurso do governo federal. É preocupante
e ficamos angustiados, pois a máquina tem um custo”, frisa.
2016 - Com uma campanha eleitoral de apenas 45 dias,
50% menor que em 2012, Jéssyca acredita que a argumentação dos candidatos fará
a diferença. “Mais enxuta é melhor. Pra gente que não tem dinheiro, não tem
condições de fazer com tanta estrutura, vem a calhar, pois depende mais do
candidato. O porta a porta, os argumentos... quem tiver mais condições de fazer
este tipo de campanha, sairá melhor”, diz.
Representação - Filiada recentemente no PSDB, será
presidente municipal da ala feminina da sigla ela prepara um evento para o mês
de novembro, onde pretende fortalecer o grupo. “Vamos dar o primeiro
passo para o PSDB-Mulher ficar forte e conhecido”, diz e acrescenta mais à frente.
“Buscar as mulheres aguerridas de Santa Cruz que tem uma importância tão
grande, mas que nos espaços públicos ainda se apresentam de forma tímida”.
Edson e Fernando - Indagada sobre a disputa que se
apresenta para prefeitura, próximo ano, ela não mede palavras contra os
adversários. “A mudança que Santa Cruz tem percebido nas ruas, foi
proporcionada pelo nosso grupo. O grupo de Fernando Aragão é aquele mesmo que
colocou as contas de Zé dentro da gaveta para não ser votado”, diz e segue “É o
mesmo grupo de Ernesto, de Zé e Carlinhos que não respeita as mulheres nem as
crianças”.
Comparação – Por fim, ela faz um comparativo de grupo
políticos e mais uma vez, pega pesado. “O grupo do prefeito Edson é o que
dar oportunidade, que pode dar uma cara de renovação, de trabalho e avanço. O
outro é o do atraso, é o grupo que já teve oportunidade e que Deus me livre que
volte ao poder”, finalizou.