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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

"Em Santa Cruz, nós mantemos a posição onde estamos", afirma Paulinho Coelho sobre PCdoB

O presidente municipal do PCdoB de Santa Cruz do Capibaribe, Paulinho Coelho, falou ao Direto ao Ponto e comentou todas as recentes informações de que, Carlinhos da Cohab (PTB), candidato a vereador mais votado do grupo oposicionista na cidade e o ex-vereador Fernando Aragão (PTB) candidato a prefeito pelo grupo taboquinha na última eleição, teriam sido convidados recentemente pelo empresário Rubinho Nunes a migrar para o PCdoB, comandado nacionalmente pela deputada federal pernambucana Luciana Santos.

Tal fato acabou por colocar o PCdoB em maus lençóis no âmbito municipal, já que o partido é aliado ao projeto do prefeito Edson Vieira na cidade. "Houve muitas especulações, o que é perfeitamente normal na construção democrática de um partido. É preciso ter maturidade de saber que todo partido é um ambiente de disputa política, o PCdoB é diferente em muitas coisas, mas nessa não, o partido está em constate disputa”, disse.

Paulinho Coelho afirmou que é prática do PCdoB abrir diálogos. "É pratica nossa está aberto a conversar com qualquer um  que se disponha abrir dialogo com o partido. O problema foi que acabou vindo um turbilhão de notícias, de informações desencontradas, sem uma posição oficial do partido. O que acho até um pouco grave e perigoso, quando a gente lida com uma coisa tão seria como é a construção democrática de um partido”, destacou.

Ele admitiu que a direção estadual conversou com Fernando Aragão, destacado que a direção municipal não participou e nem tinha conhecimento desta conversa. "Fernando teve uma conversa com a direção estadual do partido, onde não foi firmado nenhum tipo de compromisso, simplesmente colocado qual é o projeto do partido para 2018 (...). Não teve nenhum tipo de diálogo com a direção municipal vigente do nosso partido”, afirmou.

Na oportunidade, Paulinho ratificou a manutenção do apoio da legenda ao governo do prefeito Edson Vieira. "O que posso dizer, até para tranquilizar a nossa militância que foi pega de surpresa com um turbilhão de informações, é que não existe nada, além do que já existia. O partido se prepara para o pleito de 2018, nós temos como projeto central a reeleição da deputado federal Luciana Santos (...). Em Santa Cruz, nós mantemos a posição onde estamos, que foi definido na última conferência municipal do partido, que foi a nossa posição na última eleição em 2016, e essa posição segue", declarou.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Agora o Cunha é Ruim?

Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, recentemente cassado e que ontem foi preso preventivamente pela Polícia Federal por ordem do Juiz Sergio Moro, é certamente um dos políticos mais habilidosos da história do país. Um dos mais corruptos também. Dono de uma campanha com valores declarados de 6,8 milhões de reais nas eleições de 2014, no último mandato Cunha destacou-se pela capacidade de acumular força política e manipular o andamento dos trabalhos na Câmara. 

A campanha milionária é fruto do lobby feito durante o mandato entre 2011 e 2014. Não por acaso, as maiores doações a Eduardo Cunha foram provenientes de empresas “beneficiadas” pela ação parlamentar de Cunha, como os 900 mil da Telemont (que teve seus interesses defendidos por Cunha na Construção do Marco Civil da Internet), o 1 milhão de reais da Rima e os 700 mil da Vale (que tiveram seus interesses defendidos por Cunha na indicação de relator de Projeto de Lei que aumentava impostos para Mineradoras), dentre outras. O Lobby parlamentar é crime no Brasil e é o principal argumento daqueles que se posicionam contra o financiamento empresarial de Campanhas.

Eduardo Cunha, entretanto, usou de outros métodos para conseguir aliados. Foi, por exemplo, o grande articulador da manobra que colocou Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, ganhando, assim, a fidelidade do PSC de Feliciano e Bolsonaro, inclusive na votação de sua cassação. Também negocia cargos e vantagens com governos desde os anos 1980 e teve ligação direta com, por exemplo, Paulo Cesar Farias, tesoureiro de Collor, morto em crime até hoje mal explicado, com indícios de queima de arquivo. 

Cunha responde a processos oriundos de quase todos os cargos que ocupou a exemplo da Telerj e da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro – CEHAB. Processos que incluem falsificações de documentos e de assinaturas para arquivamento de processos. Ou seja, além de sua base de votos religiosa, Cunha não tinha muitos motivos para ser admirado por ninguém.

Um fato recente, porém, fez Eduardo Cunha ganhar apoiadores, admiradores e, pasmem, defensores. Manifestações de apoio e até uma hashtag #SomosTodosCunha tornaram-se comuns em atos públicos contra o governo Dilma. Uma das últimas articulações de Cunha na Câmara foi a busca por apoios na votação do Relatório que pedia sua Cassação no Conselho de Ética. Ao ter a negativa do PT e de partidos da base do governo, Cunha rompe oficialmente com o Governo Dilma em um Pronunciamento em Rede Nacional.

A comemoração pela cassação de Cunha é unânime. Ele encontra-se hoje isolado. Porém, esse mesmo povo aplaudia Eduardo Cunha em novembro de 2015 (há menos de um ano), quando o então Presidente da Câmara acatou o pedido de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, baseado em argumentos ainda hoje discutidos no meio jurídico, por atos praticados por diversos ex-presidentes e governadores e ex-governadores, dentre eles Antônio Anastasia, do PSDB, que foi relator do Processo no Senado. Eduardo Cunha, preso pelo aclamado juiz Sergio Moro ontem, foi o grande responsável pela saída da Presidenta eleita em 2014.

O que particularmente me deixa incomodado é grande parte da opinião pública achar razoabilidade no fato de Cunha ter sido o grande protagonista da construção do impeachment. Sua biografia mostra que sua carreira política e sua vida profissional foram pautadas em agir sempre em benefício próprio. Aí eu pergunto: será que com o impeachment foi diferente? Os áudios vazados por Sergio Machado, além de toda a Biografia de Eduardo Cunha não são suficientes para se ter um pé atrás com ele? 

Se não for, vale uma pesquisa sobre as relações entre “o herdeiro do trono”, Michel Temer, e Eduardo Cunha, a quem o presidente interino afirmou na campanha de 2014 “confiar as tarefas difíceis”. Cunha é um criminoso. E seu crime se chama Lobby. O grande câncer da política brasileira. O pai da corrupção. Cunha fez lobby a vida inteira por todos os cargos que ocupou. Muita ingenuidade não compreender que o processo de impeachment foi mais uma ação do grande lobista Eduardo Cunha. E pelas ações do governo de seu parceiro Temer e de seu partido, o PMDB, não é muito difícil entender a quem ele prestou serviço.

Com a prisão de Eduardo Cunha pode acontecer tudo, inclusive nada. Estejamos atentos aos desdobramentos dessa prisão nos próximos dias.

Seguem alguns links com as referências jornalísticas deste texto:







Paulinho Coelho, Presidente do PCdoB em Santa Cruz do Capibaribe.
20/10/2016 

domingo, 17 de abril de 2016

“Não é no tapetão que se governa um país” diz Presidente do PCdoB de Santa Cruz do Capibaribe 

O presidente municipal do PCdoB de Santa Cruz do Capibaribe Paulinho Coelho, segue na capital federal, onde simpatizantes pró Dilma estão confiantes na vitória na votação marcada para ser iniciada às 14h.

Paulinho enviou vídeo para os leitores do Direto ao Ponto onde faz um chamamento para barrar o que ele chama de “golpe”. 

Confira o vídeo:


terça-feira, 12 de abril de 2016

Por que Golpe?

Vivemos essa semana um grande clima de efervescência política em nosso país! Essa semana chegaremos ao ponto máximo deste processo. O processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff em curso na Câmara Federal terá seu desfecho provavelmente no próximo domingo. Este capítulo importantíssimo de nossa história está prestes a ter um passo muito importante e muita gente ainda não se deu conta do que está acontecendo.

Com a justificativa do combate à corrupção, que ganhou a opinião pública e o senso comum por meio dos grandes conglomerados da mídia brasileira, um grupo político derrotado por quatro vezes nas urnas se articula para tomar o poder por uma via antidemocrática, sem eleição, por meio de um golpe de Estado. Sim, golpe, a história vai dizer em breve! 

Se engana quem acha equivocadas as comparações com 1964. A diferença agora são os meios, mas as coincidências históricas são muitas, não só com 64, mas com o contexto político e social que culminou no suicídio de Getúlio Vargas. Em comum, o suposto combate à corrupção, o apoio popular conquistado por meio da grande mídia e o fato de os presidentes e a presidenta terem fortes ligações com movimentos políticos populares e de esquerda. Mesmo no caso de Getúlio, que sofria forte oposição da esquerda, mas que tinha um projeto de desenvolvimento e conquista de direitos.

O que acontece agora é um grande alinhamento de forças políticas - mesmo que não se coloquem assim – que detém em si muito poder. 

O parlamento brasileiro eleito em 2014 é um dos mais conservadores de nossa história. Mais até do que em muitos momentos durante a ditadura militar. Este parlamento, homogêneo e pouco representativa, composto majoritariamente pela elite, tem muito poder e está mobilizado para tomar o poder. 

O judiciário, igualmente composto pela elite – aquela que paga as melhores escolas e universidades e passa em concursos – e igualmente poderoso, está mobilizado para dar sustentação ao processo por meio de ações midiáticas e seletivas. 

A grande mídia, dominada por meia dúzia de famílias e com interesses econômicos ligados a questões políticas, que pratica monopólio de informação e pensamento é absurdamente poderosa e seleciona o que vai ser notícia, para colocar na cabeça dos cidadãos o que quer que defendamos.

Por fim, os detentores do capital, financiadores de campanha, uma pequena, ínfima parcela da população, que dominam quase a totalidade das riquezas do país. Essas pessoas juntas tem muito poder e também apoiam o processo de retirada do poder deste grupo político que aí está.

A avaliação do governo é ruim. Pesquisas apontam isso e a crise política e econômica é bem clara e assusta a todos nós. Mas o centro do debate não deve ser esse. Está em jogo algo muito mais importante: a segurança da nossa frágil e jovem democracia. Os elementos usados para retirar a presidenta da República do cargo são vagos e forçados. É preciso ter clareza de que o impeachment é previsto na nossa constituição e hoje, pela configuração atual do Congresso, o impeachment é muito possível, mas é puramente político. Se a oposição tiver votos suficientes, tirará a presidenta eleita legítima e democraticamente do poder. As consequências virão. Esta instabilidade política já vimos diversas vezes e nunca foi positivo para o país. É bom que lembremos, o GOLPE de 64 tinha apoio popular e visava supostamente combater a corrupção. 

Paulinho Coelho (Presidente do PC do B de Santa Cruz do Capibaribe)

segunda-feira, 21 de setembro de 2015


Em Brejo - Rubinho Nunes solidificando pré-candidatura

Com a presença da deputada federal Luciana Santos, presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a legenda realizou encontro no ultimo sábado (19), em Brejo da Madre de Deus, com intuito de discutir cenário político brasileiro e o papel do partido na conjuntura atual.

Comunistas de cidades circunvizinhas prestigiaram o evento, entre eles Paulinho Coelho, presidente do diretório municipal de Santa Cruz do Capibaribe. “Trata-se de uma plenária macrorregional, que acontece normalmente. Uma prática do partido para atualizar os debates com a conjuntura a nível federal estadual e municipal”, explica.
No município o nome do empresário Rubinho Nunes é posto como pré-candidato do partido para prefeitura, próximo ano.

Além do anfitrião do evento, nomes como Maneco em Belo Jardim e Nadjane em Cumaru são apostas da legenda para 2016.