O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o
arquivamento das investigações contra dois políticos da oposição já falecidos
citados em delação premiada como beneficiários do esquema de corrupção na
Petrobras: o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e o ex-deputado e
ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). As investigações contra os dois
pernambucanos não serão levadas adiante porque eles morreram no ano passado.
Candidato à Presidência da República, Eduardo Campos morreu
em um desastre aéreo, em agosto do ano passado. Em delação premiada, o doleiro
Alberto Youssef afirmou que o ex-governador de Pernambuco recebeu R$ 10 milhões
do esquema pagos por empreiteiras envolvidas na construção das obras da
refinaria Abreu e Lima.
Já o ex-presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra morreu em
março do ano passado, aos 66 anos, em decorrência de complicações de um câncer
no pulmão. Ele foi apontado por Youssef como responsável por esvaziar uma CPI
no Senado que investigava desvios de recursos na Petrobras. O doleiro disse que
o tucano recebeu propina de empresas envolvidas no esquema da Lava Jato para
ajudar a enterrar essa CPI.
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