O melhor e o pior de 2017

"O pior foi as turbulências que o país está passando, aliás, que o país passou e atingiu diretamente a classe política. O melhor foi ver a solidariedade das pessoas, sentir o sorriso amigo, afável e sinceros das pessoas com o nosso trabalho. Isso me reconforta e muito".

Presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, Zé Minhoca (PSDB)

"O pior de 2017 foi essas crise que o Brasil vem enfrentando, isso afetou muito o povo.  O melhor de 2017 foi que eu pude atuar na Câmara de Vereadores, pude entender melhor a política".

Suplente de vereador Caetano Motos (PROS)

Câmara Federal rejeita mudar sistema eleitoral atual para o 'distritão'

A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (19) a proposta que transformava o atual sistema eleitoral no "distritão" em 2018 e no "distrital misto", em 2022. A mudança valeria para escolha de deputados e vereadores.

Pelas regras atuais, deputados federais, estaduais e vereadores são eleitos no modelo proporcional com lista aberta. A eleição passa por um cálculo que leva em conta os votos válidos no candidato e no partido. Esse cálculo chama quociente eleitoral. O modelo permite que os partidos se juntem em coligações. Pelo cálculo do quociente, é definido o número de vagas que cada coligação terá a direito, elegendo-se, portanto, os mais votados das coligações. 

Pelo "distritão", cada cidade ou estado passaria a ser considerado um distrito e seriam eleitos os candidatos a vereador e a deputado que recebessem mais votos. Após meses de negociações, o texto foi colocado em votação no plenário nesta terça mesmo sem consenso entre as legendas. Na semana passada, a proposta chegou a ser discutida, mas a sessão foi encerrada já na madrugada por falta de quórum.

Os líderes partidários da Câmara decidiram nesta terça colocar o texto em votação novamente, mesmo sem consenso, com o objetivo de encerrar as discussões sobre o tema fosse com a aprovação ou rejeição da proposta. A proposta teve o apoio de PMDB, PP, PTdoB, PSDB, PSD, DEM, Pode e SD. Partidos como PT, PR, PSB, PRB, PDT, PTB, PROS, PSL, PCdoB, PPS, PHS, PV, PSOL e PEN orientaram as bancadas a votar contra o texto.

PHS, PROS, PTN, PEN e PSL anunciam que orientarão bancadas a votar pelo Impeachment 

Os líderes e presidentes dos partidos PHS, PROS, PTN, PEN e PSL, anunciaram nesta quinta-feira (14) que vão orientar sua bancadas, no plenário da Câmara Federal, no próximo domingo (17), a votar pela continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). 

A escolhida para falar em nome de todas as siglas, foi a vice-presidente do PTN, Renata Abreu (SP), que afirmou que 26 dos 30 integrantes dos referidos partidos votarão pela continuidade do processo de afastamento. 

“A nossa missão é devolver ao povo brasileiro o poder da esperança de que juntos poderemos decidir por um Brasil muito melhor. Viemos dizer que esses partidos estão dizendo ‘sim’ ao impeachment”, afirmou a deputada.

E agora José? - Gaspari desafia o deputado José Augusto a dizer quem tentou suborná-lo

Em sua coluna deste domingo (20/07), publicada nos jornais “Folha de São Paulo” e “O Globo”, o jornalista Elio Gaspari desafia o deputado pernambucano José Augusto Maia (PROS-PE) a dar nome às forças ocultas que teriam tentado suborná-lo para apoiar Paulo Câmara (PSB) ao Governo do Estado e não o senador Armando Monteiro (PTB).

Título da nota do acreditado jornalista, seguramente o de mais prestígio no Brasil: “O MENSALÃO COMEÇOU ASSIM”.

Texto: Na tarde de quarta-feira (17), o deputado José Augusto Maia (PROS-PE) foi à tribuna da Câmara (Federal) e denunciou que foi destituído da presidência do PROS de Pernambuco e excluído da lista de candidatos “por não aceitar uma proposta indecorosa e vergonhosa do presidente nacional do partido, Eurípedes Júnior (…) para me coligar ao PSB”.

O PROS efetivamente coligou-se com o PSB. Há alguns meses, numa reunião do PROS ocorrida em Brasília, Eurípedes Júnior defendeu a necessidade de lutar pela nomeação de um ministro porque isso permitiria a obtenção de financiamentos de fornecedores e sua canalização para as campanhas. Nessa ocasião, houve um pequeno mal-estar. Se as doações fossem formais, não haveria por que falar em “proposta indecorosa e vergonhosa”. Numa segunda reunião, numa narrativa de Maia, o assunto voltou a ser tratado, com mais detalhes.

Maia foi prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, esteve no PMDB e no PTB. Teve suas contas rejeitadas quatro vezes e, no último dia 6, anunciou que desistia de se candidatar à reeleição. Se ele era um barra brava, o PROS correu risco ao aceitá-lo, entregando-lhe a presidência da secção pernambucana. De qualquer forma, fica a esperança de que especifique a proposta “indecorosa e vergonhosa” que recebeu. Afinal, o deputado Roberto Jefferson, que detonou o mensalão, também passara pelo MDB e pelo PTB, além de ter sido um dos coronéis da tropa de choque do presidente Fernando Collor no Congresso.

José Augusto confirma: Blog Direto ao Ponto estava com a razão 

Ao usar a tribuna da Câmara, na tarde de ontem (17), o deputado federal José Augusto Maia (PROS) denunciou, aos seus colegas parlamentares, a forma como foi excluído do processo eleitoral em Pernambuco. Na tribuna deputado informou “Até o dia 12 de junho eu era do presidente do PROS no meu estado e por não aceitar uma proposta indecorosa fui destituído de forma truculenta e arbitrária”, disse acrescentando que no seu lugar foi nomeado alguém que compactuou com a manobra, referindo-se a Gilson Lima, atual comandante da legenda em Pernambuco.  

Mais a frente, o deputado confirmou que teve o seu nome retirado das atas, assim como afirmou o Blog Direto ao Ponto - “PROS nega legenda para Zé Augusto e Tallys Maia”, no dia 02/07. 

“Não é tudo, no ultimo dia para registros das atas, ainda tentei registrar como candidato, no entanto pasmem, meu nome foi retirado da ata de estadual e federal, fui excluído de forma brutal e escandalosa no meu estado”, falou.

Uma contradição também, para quem afirmou em coletiva, no ultimo dia 5, que abriu mão da disputa pela união do grupo de oposição em Santa Cruz. 

Balcão de negócios – Zé Augusto ainda afirmou, no seu discurso, que o PROS tornou-se um balcão de negócios no país. Em suas palavras “uma gangue que está instalada em todos os estados”. Ainda confirmou que entrará na justiça para tentar retomar a presidência do partido e seguir a legenda com Armando Monteiro Neto (PTB).

Por que não? - “Fernando Aragão declara que não ver problema em discutir eleições de 2016”

“A política é dinâmica. A discussão pode ser efetivada e feita. Ouvir o povo, as lideranças e se a maioria convergir para um nome, eu não vejo por que não discutir”, afirmou o vereador Fernando Aragão (PROS), na Rádio Polo, nessa terça-feira (8) sobre o próximo pleito municipal, em 2016.

A declaração aconteceu três dias após José Augusto (PROS) falar em coletiva, que marcou sua desistência de candidatura para outubro, que essa discussão só atrapalharia o grupo, nesse momento. “Não cabe nesse momento sinalizar futuras eleições, temos que trabalhar essa para unir o partido. Qualquer pessoa que lançar uma futura candidatura de prefeito não estará contribuindo para o a união do grupo”, disse Zé na oportunidade.

O vereador alegou ainda, que o debate não atrapalha diretamente o processo eleitoral atual e, que é até salutar que isso aconteça. “Que nós possamos fazer e cumprir um acordo. E que possamos fazer esse acordo, mas que não intervenha hoje”, falou.

E o federal, quem é? – Quanto ao nome que será discutido, nos próximos dias, para ser apoiado pelo grupo de oposição à Câmara Federal, o vereador deixou claro que o nome tenha que se adequar a realidade de Santa Cruz, e que venha para auxiliar as campanhas de Ernesto Maia (PSL) e Toinho do Pará (PHS), pré-candidatos a deputado estadual. Declarou ainda, não ter qualquer aversão ao nome de Jorge Corte Real (PTB), que já vem sendo especulado há tempo. “Há um tempo venho acompanhado Jorge Corte. Acredito que é um bom nome, sério e que tem compromisso”, falou.

Deputado Federal José Augusto Maia revela que recebeu proposta financeira para mudar planos políticos 

O baque político sofrido na ultima semana pelo deputado federal José Augusto Maia (PROS), sendo destituído da presidência do partido, pesa para o projeto de reeleição do parlamentar. Em entrevista na manhã desta sexta-feira (20), ao programa “Cidade em Foco”, da rádio Filadélfia, o deputado sintetizou como o maior golpe sofrido. “Foi a maior pancada, de não poder escolher com quem vou ficar. Algo maldoso que não se faz com nenhum ser humano”, declarou. 

Para ele, tudo foi articulado para inviabilizar por completo, um plano de reeleição do seu mandato à Câmara. E atribuiu também a lideranças da situação local. “Isso é uma articulação de Eduardo com Paulo Câmara, Diogo e Edson, todos dessa região sabem, quem são contra mim, soube que teve uma reunião sobre isso”, declarou e prosseguiu “Não sei como tem tanta maldade nesse povo, será que Eduardo pensa que é Deus? Esse cara tá querendo ser mais que Deus”.

O deputado refere-se à aliança que selou o ingresso do PROS na Frente Popular. Segundo ele, uma conversa anterior com lideranças do partido, dava a garantia de que iriam esperar até definir suas questões judiciais, e foi pego de surpresa, logo em seguida. Revelando que foi lhe oferecido recompensa financeira para mudar seus planos de apoio.

“Se eu fosse um cara que estivesse na política para me beneficiar teria aceitado. A proposta foi muito boa financeiramente e muitos aceitariam”, declarou e acrescentou “Tentaram me convencer a isso. Eu não teria nem como chegar agora no Polo das confecções e dizer que estou com Paulo Câmara, tentaram, mas eu disse que nada ia me fazer mudar de ideia. A conversa que tivemos no hotel, são coisas impublicáveis. Por enquanto vou segurar, não sei até quando”, disse. 

Caso não consiga homologar sua candidatura, José Augusto já disse que apresentará um nome para a cidade e região, mas espera até o ultimo dia das convenções. “Espero ainda a possibilidade de uma chapinha. Eu não posso dizer o que vai acontecer, posso ser candidato, como posso apresentar um nome. Se sair eu tenho capital politico e vou abraçar uma candidatura para apoiar e ajudar o governo. Alguém que esteja alinhado com Armando Monteiro (PTB)”, disse.  

José Augusto ainda falou que vem conversando com suas bases sobre essa indefinição, e disse que tem recebido a confirmação que os mesmo aguardam até o dia 30 para saber como seguir no próximo pleito.  Em recente entrevista, o vice-prefeito de Taquaritinga do norte, Lero (PDT) já afirmou que não teria compromisso com alguém indicado por Zé.

Bomba - PROS decide apoiar pré-candidatura de Paulo Câmara e afasta Zé Augusto do comando do partido

Depois de a Frente Popular convocar coletiva de imprensa para anunciar o ingresso do PROS na aliança e o adiamento da entrevista com os jornalistas, o partido bateu o martelo e decidiu apoiar o pré-candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB). O anúncio foi feito no início da tarde desta quinta-feira (12).

Com o apoio, o PROS é o 21º partido a ingressar na aliança que sustenta a pré-candidatura de Paulo Câmara. O partido era tido, até então, como integrante da base de sustentação do senador Armando Monteiro Neto (PTB), também pré-candidato ao Governo do Estado.

Zé cai do comando do PROS - Além da aliança com a Frente, foi anunciada também a destituição do deputado federal José Augusto Maia do comando do partido. Quem assume é Gilson Lima, então secretário-geral da legenda no Estado.

Com informações do Blog da Folha