Juntos novamente - Marina e Siqueira fazem as pazes
Até o sábado, Marina Silva não havia tido contato com Aécio
Neves. Mas já não era surpresa para ela que ele apresentaria, no Recife, a
“senha” para conseguir seu apoio. As cartadas foram sincronizadas e parte de um
processo de construção.
Não à toa, Carlos Siqueira – que assume a presidência
nacional do PSB – cuidou de se retratar para que não restassem arestas. O
contato reservado não foi tornado público. Siqueira telefonou para Marina, na
sexta, se disse arrependido e pediu desculpas pelo rompante de ter abandonado,
após a morte de Eduardo Campos, a campanha. Atribuiu a movimentação brusca à
emoção do momento.
A ex-senadora já havia ido à mesa com FHC. Novo conforto foi
encontrado, por ela, ao ver Renata Campos afiançar apoio ao tucano. No sábado,
após Aécio comprometer-se, via documento, com propostas caras à Rede, Marina
falou com ele, pela primeira vez, por telefone, quando ele almoçava na casa de
Renata. Trocaram cumprimentos. Ontem, ela declarou voto nele.
Quando se desentenderam, Siqueira chegou a dizer que "Marina cuidasse da Rede que ele cuidava do PSB".
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