terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mas já? – Galego de Mourinha diz que o nome para prefeito tem que estar nas ruas em janeiro de 2015

Os vereadores oposicionistas Galego de Mourinha (PTB) e Fernando Aragão (PROS) falaram, pela primeira vez, nessa terça-feira (21), ambos na Polo FM, sobre os resultados das eleições no ultimo dia 5, que culminou com a derrota de dois candidatos Taboquinhas para deputado estadual (Toinho do Pará e Ernesto Maia). Eles falaram ainda sobre o futuro do grupo de oposição que se encontra em crise.

Tanto Galego, quanto Fernando, estavam no projeto de eleição do vereador Ernesto Maia (PSL) à ALEPE em detrimento da campanha de Toinho do Pará (PHS).

Reconhecimento - Fernando reconheceu o poderio e força política de José Augusto (PROS) e Toinho do Pará (PHS), que mesmo com um resultado adverso conseguiu, em Santa Cruz, quase o triplo de votos de Ernesto.  “Acredito que o grupo sabe e reconhece que temos duas pessoas fortíssimas, que é Toinho e Zé Augusto. Essas são as grandes lideranças, mas sem esquecer também da dos vereadores, que são importantes para esse grupo”, disse Fernando.

Alinhados, os dois concordam que o nome para disputar as eleições municipais em 2016 precisa ser apresentado rapidamente. Eles defendem que os Taboquinhas não podem mais deixar as definições de 2016 ‘para a última hora’, como aconteceu em 2012, quando o partido saiu derrotado nas urnas.

O prazo - “Ninguém faz política só. Quem pensa assim baixa sua votação ao longo dos anos e termina ficando sozinho”, disse Galego e completou, “vamos ter que juntar o grupo e ver a opinião da maioria, começar a tomar um rumo”, disse Galego, que seguiu, “temos que começar essa campanha logo e vou dar um prazo bem grande: em janeiro próximo temos que ter o candidato e a campanha na rua”.

O grande erro - Para ambos o maior problema da derrota em 2012, quando José Augusto perdeu a eleição para prefeito, foi a falta de organização e antecipação de projetos. “Por isso que não vem dando certo. Escolher o vice no dia da convenção, às cinco horas da tarde, foi o maior erro de José Augusto há dois anos. Não pode cometer erros desse tipo. Dentro de uma política é um erro infantil”, falou Galego.

Para Fernando Aragão, que foi posto pelos próprios colegas de bancada (com exceção de Zé Elias) como o nome ideal, o grupo necessita de organização e de alguém que agregue mais pessoas. “O partido precisa disso. Imaginar que em outras campanhas deixou para decidir em cima da hora perdemos em organização. E só organiza quando tiver ‘o cabeça’, o cara que reúne e que chame todos. Todo ser humano que enteada um pouco de política, sabe que tempo é fundamental, tem que se organizar para disputar”, finalizou. 

O novo, de novo? – Galego falou sobre comentários feitos por José Augusto Maia, que voltou a defender a inclusão de um nome ‘novo’ no âmbito do grupo para a próxima eleição municipal. “Zé quer trazer um ‘novo’ para o grupo, mas quem será esse novo?”, inadagou e se e seguiu, “será que vai agradar a maioria dos Taboquinhas , será que esse novo tem serviços prestados? Será que esse novo tem potencial, organização e dinheiro para bancar uma campanha?”.

A cisma - Há quem defenda a inclusão de Helinho Aragão (PTB) ou até mesmo Carlinhos da COHAB na mesa de negociações do grupo Taboquinha, mas é bom lembrar que a última vez que José Augusto levantou esse assunto, foi apenas para tentar emplacar Tallys Maia, seu filho, como candidato a prefeito ou vice, em 2012, e a deputado, agora em 2014. Galego deve ter se lembrado bem disso, tanto é que se mostrou cismado e muito atento às ‘novidades’ que poderão  surgir.

Escanteado – Pelas entrevistas concedidas na Polo FM, ficou claro que é questão de tempo para Ernesto Maia ser completamente colocado á margem do processo eleitoral de 2016. Galego e Fernando, que até bem pouco tempo seguiam o projeto do vereador,  já admitem que as decisões mais importantes deverão mesmo passar pelas mãos de José Augusto, algo considerado inconcebível por Ernesto, ao menos por enquanto.


A pergunta que fica é: Ernesto reconhecerá também a importância de José Augusto e deixará em suas mãos o futuro do grupo Taboquinha para 2016?

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