segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Repercutiu - Como não poderia ser diferente, o principal assunto da manhã desta segunda-feira nas emissoras de rádio de Santa Cruz foi a vinda de Armando Monteiro à cidade na última sexta. Ele veio ao município agradecer os votos obtidos no Polo de Confecções na eleição do último dia 05 de outubro.

Maratona - Armando concedeu uma série de entrevistas a rádios da região e se mostrou muito a vontade na casa do deputado Zé Augusto, onde concedeu mais uma entrevista, desta feita uma coletiva, que reuniu blogueiro, jornalistas e radialistas da cidade.

Esperançoso - O senador se mostrou confiante no futuro do grupo Taboquinha e disse acreditar que em 2016 todos estarão ‘juntos e misturados’ na tentativa de retomar o comando da Prefeitura.

Quem foi - O deputado federal eleito Ricardo Teobaldo e o ex-prefeito Toinho, além do próprio Zé Augusto, foram as principais atrações do evento, que contou também com a participação de cinco, dos sete vereadores que fecharam questão em torno da falida dobradinha Ernesto/Bivar na eleição deste ano.

Acabou? - Carlinhos da COHAB chegou a dizer em sua fala que a partir daquele momento chegava ao fim às picuinhas e brigas entre os grupos de Zé Augusto Maia e dos vereadores que apoiaram Ernesto.

Quem não foi - O curioso é que Ernesto não foi à casa de Zé Augusto, disse que sequer foi convidado e deixou claro que não volta atrás em sua convicções. Ernesto não abre mão da defesa do projeto de Fernando Aragão e jura de ‘pés juntos’ que os demais vereadores acompanharão sua decisão.

Quem não foi II - Quem também não foi á casa de Zé foi Deomedes Brito, que aparentemente não ‘engoliu’ o fato do deputado ter dito que a oposição liderada por ele, Ernesto e Carlinhos ser feita com “anarquia e gozações”.

A matemática eleitoral - Na manhã desta segunda, na Polo FM, Ernesto foi taxativo e disse que seu grupo não pretende impor o nome de Fernando Aragão para 2016. “Dizem que queremos impor o nome de Fernando, no entanto, é bom que fique claro que não queremos impor nada. Juntos nós temos 15 mil votos, isso foi o que as urnas falaram com as votações minha e a de Toinho do Pará na última eleição. Somamos 15 mil votos, mas para que vençamos uma eleição precisaremos ter no mínimo 23 mil votos”, disse ele.

Os motivos - Mais adiante ele elencou motivos para que o grupo apoie Fernando Aragão. “Precisamos agregar votos de pessoas que não se dizem Taboquinhas ou Bocas-Pretas eu sempre decidem as eleições em nossa cidade, além disso, precisamos dos votos de pessoas que estão insatisfeitas com Edson. Quinze mil pessoas, que são os Taboquinhas, votam em quem quer que seja, em Zé augusto, em mim ou em Fernando Aragão. Temos que ter um nome que agregue valor e esse nome é o de Fernando”.

Quem mais? - “Se outras pessoas mostrarem que temos no grupo figuras com características melhores que as de Fernando, daremos o braço a torcer”, disse Ernesto, que emendou, “Eu quero voltar a ganhar em Santa Cruz, por isso, defendo o nome de Fernando, porque eu acredito que o único nome que reúne todas as condições é o dele”.

Definindo - A vinda de Armando a Santa Cruz serviu também para deixar muito clara a posição de alguns políticos da região em relação à lideranças de Santa Cruz do Capibaribe, uma delas é o ex-prefeito de Toritama Flávio Lima.
Imagem: Blog Sulanca News
Mudando de lado - Flávio foi aliado político do prefeito santa-cruzense Edson Vieira por muitos anos e depois da última eleição estadual mudou radicalmente de posição e agora é tido como um dos ‘queridinhos’ de Armando Monteiro e Zé Augusto Maia no Polo de Confecções. “quero dizer que já estive com Zé Augusto conversando várias vezes, e o que preciso for para fortalecer este grupo aqui em Santa Cruz, Taquaritinga Toritama e na região, podem contar comigo. Faço parte deste grupo que aqui está”, disse Flávio na coletiva Taboquinha.

Eles também estiveram lá - O vice-prefeito de Taquaritinga do Norte, Lero e o seu aliado, o vereador Batata, eleitores do deputado estadual Diogo Moraes, também estiveram na casa de Zé Augusto, no entanto, mais comedidos não discursaram para os presentes.

César Mello

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