quarta-feira, 13 de maio de 2015

Galego falou - O vereador Galego de Mourinha esteve no programa Opinião, da Comunidade FM na manhã de hoje. Ele, ao lado de Tallys Maia, comentaram a nota enviada por Zé Augusto à imprensa, onde o mesmo praticamente descartou a possibilidade apoiar Fernando Aragão na disputa pela vaga de candidato a prefeito na eleição do próximo ano e, de quebra, deu pistas de quem é o nome ideal, para ele, para representar os Taboquinhas em 2016.

Ele não - Galego não mediu palavras e bateu pesado nas pretensões de Fernando Aragão, que mesmo diante de tudo, ainda sonha com a candidatura a prefeito. “Fernando não une o partido de forma alguma, até porque, pessoas como Toinho do Pará não votam nele de jeito nenhum e todo mundo sabe disso”.

Tô com ele e não abro - Mais adiante o vereador ratificou seu apoio incondicional ao candidato a ser indicado por Zé Augusto, seja ele quem for. “Já disse e repito, apoio irrestritamente o projeto de Zé Augusto. Votarei em quem ele apoiar. Dentro desta perspectiva apoiaria até mesmo Fernando, desde que ele fosse o nome de Zé Augusto”.

Se for, se dá mal - Sobre a possibilidade de alguém do grupo, leia-se Fernando, se sentir insatisfeito e optar por uma candidatura avulsa, Galego foi direto e objetivo. “Qualquer pessoa que sair candidato sem o apoio do grupo será caracterizado como uma terceira via”.

Irresponsável - Já Tallys, iniciou sua participação criticando, de forma veemente, a proposta feita por Ernesto Maia, que no Oposição em Ação do último sábado lançou a ‘chapa’, Fernando candidato a prefeito e ele, Tallys, como vice. “De forma irresponsável esse assunto foi levado a público. Em momento algum eu, nem meu pai cogitamos a possibilidade de eu vir a ser o vice de Fernando. Eles deveriam ter procurado Zé Augusto e debatido tal possiblidade e não jogar no ar, como aconteceu”.

Nem um, nem outro - “Precisamos de um candidato que possa unir o grupo. Nem meu pai e nem Fernando conseguem unir o grupo, por vários motivos. O nome de Fernando é um nome bom, mas frases como a que ele disse, que não abriria nem para um trem, são desnecessárias”, disse Tallys.

Se quiser - Para ele, Fernando pode, de agora em diante, ser cotado para compor a chapa como vice, apenas isso. “Fernando seria um ótimo nome para compor a chapa como vice, mas existem outros nomes, como, Galego de Mourinha, que além de tudo goza da confiança do meu pai e jovens, como Helinho Aragão e Carlinhos da COHAB, que além de tudo é um nome muito popular”.

Não vai - A possibilidade de Zé ser o candidato a prefeito em 2016 foi descartada por Tallys, que enumerou as razões. “Meu pai não será candidato por vários motivos, dentre eles, a recusa da família, que não lida com tal possibilidade, além da saúde dele e a questão financeira, que é crucial em uma eleição como a do próximo ano. O projeto político de Zé Augusto não é viável para 2016, e sim para 2018”.

A voz - Quanto à chance dele, ou do seu irmão Augusto disputarem um mandato de vereador em 16, Tallys foi duro, ele disse que seu pai precisa voltar a ter uma voz na Câmara. “Ele (Zé Augusto) deve ter uma voz, principalmente uma voz ativa na Câmara de Vereadores. Houve um tempo em que Ernesto encabeçava a defesa do seu nome e do seu projeto, coisa que ele não faz mais”, disse ele, deixando claro que o ex-deputado se sente desprotegido nos embates ocorridos na Câmara.

Surpreso, porém não muito - No fim da entrevista Tallys comentou a declaração do vereador Deomedes Brito, que na última semana, em entrevista ao programa ‘Nordeste em Foco’ afirmou que se Zé Augusto fosse alçado ao posto de candidato a prefeito não teria o apoio automático do grupo de vereadores, que hoje apoia as pretensões de Fernando Aragão. “Fiquei surpreso com a declaração de Deomedes, embora que, eu soube que se o candidato fosse Zé, Fernando sairia candidato a prefeito do mesmo jeito”, findou ele.

César Mello

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