Galego falou - O
vereador Galego de Mourinha esteve no programa Opinião, da Comunidade FM na
manhã de hoje. Ele, ao lado de Tallys Maia, comentaram a nota enviada por Zé
Augusto à imprensa, onde o mesmo praticamente descartou a possibilidade apoiar
Fernando Aragão na disputa pela vaga de candidato a prefeito na eleição do
próximo ano e, de quebra, deu pistas de quem é o nome ideal, para ele, para
representar os Taboquinhas em 2016.
Ele não - Galego
não mediu palavras e bateu pesado nas pretensões de Fernando Aragão, que mesmo
diante de tudo, ainda sonha com a candidatura a prefeito. “Fernando não une o
partido de forma alguma, até porque, pessoas como Toinho do Pará não votam nele
de jeito nenhum e todo mundo sabe disso”.
Tô com ele e não abro
- Mais adiante o vereador ratificou seu apoio incondicional ao candidato a
ser indicado por Zé Augusto, seja ele quem for. “Já disse e repito, apoio
irrestritamente o projeto de Zé Augusto. Votarei em quem ele apoiar. Dentro desta
perspectiva apoiaria até mesmo Fernando, desde que ele fosse o nome de Zé
Augusto”.
Se for, se dá mal -
Sobre a possibilidade de alguém do grupo, leia-se Fernando, se sentir
insatisfeito e optar por uma candidatura avulsa, Galego foi direto e objetivo.
“Qualquer pessoa que sair candidato sem o apoio do grupo será caracterizado
como uma terceira via”.
Irresponsável - Já
Tallys, iniciou sua participação criticando, de forma veemente, a proposta
feita por Ernesto Maia, que no Oposição em Ação do último sábado lançou a
‘chapa’, Fernando candidato a prefeito e ele, Tallys, como vice. “De forma
irresponsável esse assunto foi levado a público. Em momento algum eu, nem meu
pai cogitamos a possibilidade de eu vir a ser o vice de Fernando. Eles deveriam
ter procurado Zé Augusto e debatido tal possiblidade e não jogar no ar, como
aconteceu”.
Nem um, nem outro -
“Precisamos de um candidato que possa unir o grupo. Nem meu pai e nem Fernando
conseguem unir o grupo, por vários motivos. O nome de Fernando é um nome bom,
mas frases como a que ele disse, que não abriria nem para um trem, são
desnecessárias”, disse Tallys.
Se quiser - Para
ele, Fernando pode, de agora em diante, ser cotado para compor a chapa como
vice, apenas isso. “Fernando seria um ótimo nome para compor a chapa como vice,
mas existem outros nomes, como, Galego de Mourinha, que além de tudo goza da
confiança do meu pai e jovens, como Helinho Aragão e Carlinhos da COHAB, que
além de tudo é um nome muito popular”.
Não vai - A
possibilidade de Zé ser o candidato a prefeito em 2016 foi descartada por
Tallys, que enumerou as razões. “Meu pai não será candidato por vários motivos,
dentre eles, a recusa da família, que não lida com tal possibilidade, além da
saúde dele e a questão financeira, que é crucial em uma eleição como a do
próximo ano. O projeto político de Zé Augusto não é viável para 2016, e sim
para 2018”.
A voz - Quanto à
chance dele, ou do seu irmão Augusto disputarem um mandato de vereador em 16,
Tallys foi duro, ele disse que seu pai precisa voltar a ter uma voz na Câmara.
“Ele (Zé Augusto) deve ter uma voz, principalmente uma voz ativa na Câmara de
Vereadores. Houve um tempo em que Ernesto encabeçava a defesa do seu nome e do
seu projeto, coisa que ele não faz mais”, disse ele, deixando claro que o
ex-deputado se sente desprotegido nos embates ocorridos na Câmara.
Surpreso, porém não
muito - No fim da entrevista Tallys comentou a declaração do vereador
Deomedes Brito, que na última semana, em entrevista ao programa ‘Nordeste em
Foco’ afirmou que se Zé Augusto fosse alçado ao posto de candidato a prefeito
não teria o apoio automático do grupo de vereadores, que hoje apoia as
pretensões de Fernando Aragão. “Fiquei surpreso com a declaração de Deomedes,
embora que, eu soube que se o candidato fosse Zé, Fernando sairia candidato a
prefeito do mesmo jeito”, findou ele.
César Mello
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