Vereador Pipoca reclama de demora para aprovação de lei que regulamenta o uso de fogueiras em Santa Cruz do Capibaribe
Tramita há mais de um mês na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, o projeto de Lei 121/2018, de autoria de Klemerson Pipoca (PSDB). O projeto, busca trazer normas para o uso de fogueiras no município, e modo a evitar possíveis acidentes e até mesmo danos à pavimentação das ruas e avenidas.
Nas últimas semanas o projeto já havia sido aprovado em primeira votação e também uma emenda que foi acrescentada ao mesmo foi aprovada, no entanto, quando da sua apresentação ontem (13) na 19ª Sessão Ordinária, onde se fosse novamente aprovado, o projeto iria para sansão do prefeito Edson Vieira (PSDB), o vereador Carlinhos da Cohab (PTB) pediu vistas do mesmo, impedindo sua votação.
Em um período de festejos juninos, onde há a tradição de fogueiras nos dias 12, 23 e 28 de junho, o projeto buscaria justamente regulamentar seu uso à população, uma vez que já no decorrer da semana, várias fogueiras foram acesas em ruas com pavimentação asfáltica, podendo causar prejuízo ao calçamento e aos veículos estacionados posteriormente, pela temperatura do solo.
Questionado, Klemerson Pipoca lamentou o fato da matéria estar tramitando com um ritmo que fará com que a mesma só venha a ser aprovada e ter efeito provavelmente após o São João. "Infelizmente, por uma atitude mesquinha e politiqueira, Carlinhos da Cohab pediu vistas do projeto, pensando que prejudica o vereador Pipoca, mas não, prejudica a própria população, que através dos impostos poderá ter que esperar mais para receber a pavimentação em um determinado bairro, uma vez que estarão sendo feitos reparos em ruas onde o calçamento ou o asfalto foi danificado por fogueiras", disse.
Pipoca ressaltou que não é contrário ao uso das mesmas, e que clama apenas pela sua normalização. "Não há como ser contrário a uma cultura da nossa região, mas é preciso entender que hoje, pelo porte da nossa cidade, até mesmo gestos culturais precisam ser regidos para evitarem transtornos à população", explicou.
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