segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Polícia Federal segue investigando conexões de autor do ataque a Bolsonaro

Nove dias após o atentado contra o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, a Polícia Federal segue investigando as conexões e operações financeiras de Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter dado a facada.

Policiais descobriram que ele usou dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mas ainda não sabem o motivo. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que a PF planeja encerrar até a próxima sexta-feira (21) o relatório da primeira fase de investigação e que, em seguida, pode ser aberto um segundo inquérito.

A polícia divide as informações da investigação em duas linhas. A primeira é a autoria, já confessada por Adélio Bispo, que afirmou ter dado facada em Bolsonaro por motivações políticas e religiosas. Ele está preso e a faca foi apreendida. A segunda linha são as possíveis conexões dele. É nessa parte que a Polícia Federal ainda precisa avançar. Policiais têm cruzado dados e analisado as possíveis ligações financeiras do agressor.

Investigadores ouvidos pelo Jornal Nacional dizem que "todas as possibilidades estão abertas" e que a única coisa que dá para dizer com segurança - até agora - é que não há indício concreto da participação de terceiros no crime. Adélio Bispo foi indiciado por descumprir a lei de segurança nacional, que prevê pena em caso de "atentado pessoal por inconformismo político".

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