sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Em primeiro debate com Haddad, candidatos à presidência direcionam críticas ao PT

Em novo debate com os presidenciáveis, nesta quinta-feira (20), candidatos ao Planalto direcionaram críticas ao governo do PT. Pela primeira vez, um representante do partido compareceu para discutir propostas de governo em rede nacional. Entre os temas, os aspirantes ao Planalto deram destaque a propostas para saúde e criação de emprego. O debate foi promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP).

No bloco em que os presidenciáveis responderam perguntas de veículos de inspiração católica, o candidato do MDB, Henrique Meirelles, afirmou que a atual situação de desemprego do país foi criada por equívocos econômicos do governo de Dilma Rousseff (PT).

Ciro Gomes, candidato do PDT, alegou que a situação da saúde pública é o principal problema do país e só será resolvida com a revogação da PEC do teto de gastos. Ele propõe um sistema de premiação, no valor de R$ 100 mil ao ano, para as unidades de saúde que atingirem metas de desempenho.

Ao ser questionado sobre a falta de credibilidade do PT por não ter criado, em 14 anos de governo, a cobrança de impostos sobre grandes fortunas, Fernando Haddad respondeu que o ex-presidente Lula “colocou o pobre no orçamento pela primeira vez”.

O tucano Geraldo Alckmin (PSDB) foi o candidato que fez mais críticas diretas ao PT. O ex-governador de São Paulo defendeu a reforma trabalhista e disse que o Partido dos Trabalhadores foi o responsável por destruir as empresas estatais com a política do “vale tudo para ganhar as eleições”.

Também participaram do debate os candidatos Álvaro Dias (Podemos), Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL). Líder nas pesquisas eleitorais, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, não participou do evento, uma vez que segue internado em São Paulo após sofrer um atentado no dia 6 de setembro.

O próximo debate entre os presidenciáveis será realizado pelo SBT em parceria com o UOL e a Folha de São Paulo, em 26 de setembro.

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