quinta-feira, 27 de setembro de 2018

No SBT, presidenciáveis voltam a criticar a polarização no Brasil

No debate realizado pelo SBT, em parceria com o UOL e a Folha de S. Paulo nesta quarta-feira, os candidatos ao planalto criticaram a polarização política no país. Para o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), mais da metade da população não quer nem o PT e nem o “candidato da discriminação” na presidência.

"De um lado a volta do PT que levou o país a 13 milhões de desempregados com uma irresponsabilidade com a questão das contas públicas. Um projeto de poder só para ganhar a eleição. O Brasil é secundário. De um outro lado, evitar também a insensatez de um candidato que não tem as menores condições, que representa o que há de mais atrasado na política brasileira com uma intolerância num país tão plural como é o Brasil”, disse.

Diferentemente dos debates anteriores, onde as perguntas e respostas entre os presidenciáveis eram realizadas por meio de sorteios, pela primeira vez os candidatos puderam escolher a quem direcionariam as perguntas.

O presidenciável do MDB, Henrique Meirelles, comparou o debate com um ringue. Segundo ele, os candidatos estavam brigando entre si sem discutir o que de fato é importante para a população.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de incluir o PT em cargos de confiança e ministérios de seu governo, o candidato do PDT, Ciro Gomes, afirmou que prefere liderar sem o partido.

Sem a participação do candidato líder nas pesquisas Jair Bolsonaro (PSL), que segue internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ter sido esfaqueado durante um ato de campanha, os presidenciáveis direcionaram críticas ao segundo colocado, Fernando Haddad, do PT.

Haddad também entrou em confronto com a candidata da Rede, Marina Silva. Em reposta a afirmação de Marina de que o PT foi o responsável por colocar Michel Temer no cargo de presidente, Haddad alegou que a ex-presidente Dilma Rousseff teria sido traída pelo atual presidente.

Também participaram do debate os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota).

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