sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

"Para alguns políticos, não adianta você ser simplesmente aliado, você precisa ser capacho", afirma Jessyca Cavalcanti ao criticar atitudes do Governo Estadual

A vereadora e líder de Governo, Jessyca Cavalcanti (PTC), fez um verdadeiro desabafo durante o seu discurso na 19ª sessão ordinária realizada nesta quinta-feira (06), na Casa José Vieira de Araújo. 

A vereadora criticou fortemente a atitude política do Governo Estadual, que tem retaliado com exonerações aliados políticos. "Para alguns políticos, não adianta você ser simplesmente aliado, você precisa ser instrumento, você precisa ser capacho, você precisa está submetido a todo projeto de poder dele, porque se não, você simplesmente é descartável", disse.

Jessyca viu o seu esposo, o professor Itamar Gomes, ser exonerado nos últimos dias da gestão da Escola Estadual Francelino Aragão. "Não me arrependo, e digo que sou correlegionária do governador. Mas eu não entendo como é que se trata os correligionários, o que não entendo é como certas atitudes são tomadas, onde nem se quer uma ligação, uma explicação, é dada", afirmou.

Caprichos - Sem falar diretamente, a vereadora declarou que a tentativa do governo é submeter o prefeito Edson Vieira aos seus projetos políticos. "Nosso município não precisa que tenha um prefeito e que tenha um grupo político que se submeta aos caprichos políticos de fulano ou sicrano. Porque nós temos independência, nós somos um cidade pujante e nós não podemos nos submeter", destacou. 

Vítima - Jessyca ainda ratificou que o prefeito e o grupo situacionista em Santa Cruz do Capibaribe tem sido apunhalado pelas costas. "Muitos vão está dizendo que foi vítima. Vítima está sendo a gente, vítima está sendo o nosso grupo, vítimas são tantos outros que estivem de manhã, de tarde e a noite, pedindo voto e são apunhalados pelas costas porque o prefeito Edson Viera não se submete". 

Voto - Ela ainda afirmou que seu compromisso é com o prefeito Edson Vieira, sobretudo, com a possibilidade de o mesmo abraçar uma campanha a deputado federal em 2018. "Eu posso dizer com toda a segurança, eu só tenho definido voto em Edson Vieira e não votarei em Armando Monteiro. Mas seguirei a determinação do meu líder e se por isso eu foi retaliada, também não tem problema", declarou. 

Apelo - A vereadora encerrou seu discurso apelando ao deputado estadual Diogo Moraes, para que intervenha junto ao governo estadual para sanar essas problemáticas. "Se é para ir para o pau, a gente vai para o pau. Sé é para unir, a gente une. Agora, que una de verdade e não estejam com sacanagem magoando as pessoas, porque se não, vai ficar difícil, e nem o prefeito Edson Vieira pedindo, a gente consegue votar", encerrou a mesma.

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