sábado, 12 de maio de 2018

Aos 2 anos, governo Temer festeja economia, mas enfrenta impopularidade, denúncias e crise política

Eram 11h25 do dia 12 de maio de 2016. Vice-presidente da República, Michel Temer estava no Palácio do Jaburu, em Brasília, quando foi notificado sobre a decisão do Senado de abrir o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Naquele dia, Temer tomou posse, nomeou os novos 24 ministros do governo (atualmente são 29) e fez o primeiro discurso como presidente em exercício em um dos salões do Palácio do Planalto.

Diferentemente dos presidentes eleitos, que discursam ao povo no parlatório do palácio, Temer se dirigiu a uma plateia formada majoritariamente por políticos convidados e afirmou que o Brasil vivia a "pior crise econômica" da história.

Na ocasião, o recém-empossado presidente em exercício apontou a necessidade de proteger a Lava Jato contra "qualquer tentativa de enfraquecê-la"; disse que manteria os programas sociais; defendeu a urgência de fazer um "governo de salvação nacional"; e lembrou uma placa que viu em um posto de gasolina com a seguinte mensagem: "Não fale em crise, trabalhe".

Passados dois anos desde o afastamento de Dilma (o impeachment só foi aprovado em 31 de agosto de 2016), Temer lidera um governo que ostenta queda da inflação e a redução da taxa de juros, mas que tenta lidar com o aumento no número de desempregados e com os altos índices de rejeição.

Hoje, Temer conduz um governo alvo de denúncias da Procuradoria Geral da República (PGR), envolvido em crises políticas e no foco de investigações criminais.

(G1)

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