quinta-feira, 10 de maio de 2018


Da tribuna do Senado, Humberto defende aliança entre PT e PSB em Pernambuco

O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), levou ao plenário da Casa, na tarde desta terça-feira (08), a defesa da aliança entre o PT e o PSB em Pernambuco. Em discurso na tribuna, o senador ressaltou que o momento do país pede uma união de forças progressistas para barrar a agenda do governo Michel Temer.

Para Humberto, PT, PSB, PDT, PCdoB, PSol, PCB e PCO deram início, no plano nacional, a construção de uma frente de esquerda com a finalidade de defender a democracia e defender a retomada de um projeto interrompido de país. "É uma coalizão de forças que, quando couber, deve ser repetida nos Estados. E eu entendo que isso deve ocorrer em Pernambuco, onde o PDT e o PCdoB já formam uma aliança com o governador Paulo Câmara, do PSB", disse o líder da Oposição.

O senador afirmou que o PT no Estado deve amadurecer o diálogo interno em favor da construção de um plano de governo para oferecer a Câmara, como forma de abrir uma discussão sobre uma aliança em Pernambuco. "Sozinho, o nosso partido não terá a força necessária para enfrentar as candidaturas que representam o projeto de Temer em Pernambuco, ficará isolado e corre o risco de impor um sério revés à formação das suas bancadas estadual e federal", entende ele.

O melhor caminho para os petistas pernambucanos, segundo o líder da Oposição, "é integrar um bloco sólido em defesa de um projeto para o Estado e para o Brasil no qual o PT terá um papel protagonista para devolver a Pernambuco o fantástico desenvolvimento econômico e social que experimentou anos atrás".

Por trás da posição de Humberto Costa, encontra-se a disputa interna que o senador trava dentro do PT em Pernambuco, com a vereadora do Recife e pré-candidata ao governo do Estado, Marília Arraes. Mesmo diante dos números favoráveis ao projeto de Marília Arraes, Humberto tem atuado para desconstruir a candidatura própria e consolidar uma aliança entre o PT e PSB em torno da reeleição do governador Paulo Câmara. Neste cenário, o senador garantiria sua vaga na candidatura ao Senado Federal no palanque da Frente Popular.

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