quarta-feira, 30 de setembro de 2015



‘Era’ do verbo ‘não é mais’

‘Nada mais é coerente se virar de trás pra frente, tanto fez como tanto faz’. Trecho dessa música me faz lembrar tão instável e incerta é a nossa política. Por vezes parecendo piada (várias sem a mínima graça) e que estão em perfeita harmonia com interesses pessoais e discursos ralos adequados ao momento, ocasião e oportunidade.

Dois pontos apenas para exemplificar de forma breve, todo esse contexto. Pré-candidatura de Zé Augusto à Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2018 (Mas já? Como diria Dida de Nan) e o retorno (Sim, vou falar sobre isso também) de José Elias Filho ao grupo ‘Boca-Preta’.

Em 14 de novembro de 2014 entrevistei o ex-deputado, e indagado sobre a pré-candidatura de Fernando Aragão a prefeito do grupo, recebi a seguinte resposta. ‘Não está no tempo de lançar pré-candidatura’. 23 meses de uma eleição municipal.

Hoje, pouco mais de 36 meses de uma eleição estadual, uma pré-candidatura posta. FIQUEI SABENDO que uma visita ao Sertão acontecerá nos próximos dias, ao lado do colega Ricardo Teobaldo para alinhar prefeitos ao projeto de ‘Zé 2018’. Mas é bobagem, afinal dentro da margem de erro de político, 36 pode ser menor que 23, tranquilamente.

Quer uma piada pronta de verdade? FIQUEI SABENDO também que Zé Elias ligou para Galego de Mourinha no anúncio de Tallys Maia como vice (ôh chapa que muda) e afirmou ao colega ‘Se fosse você, apoiaria’.

Como ‘se’ não existe... Poucos dias depois Galego é garantido, substituindo o filho de Zé Augusto na majoritária. Novo telefonema de Zé Elias para a resposta ‘Se fosse naquele dia, Galego... ’.

Se existem centenas de outros exemplos? É claro. Mas sincera e honestamente, vou passar o dia escrevendo sobre isso?

Janielson Santos

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