quarta-feira, 30 de março de 2016

Suplentes lamentam não participarem de votação do Impeachment  

Os deputados federais Raul Jungmann (PPS), Cadoca (sem partido), Fernando Monteiro (PP) e Augusto Coutinho (SD), todos suplentes, tem lamentado o fato de não participarem da votação do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Os suplentes deverão ceder seus lugares aos titulares dos cargos Danilo Cabral (PSB), Felipe Carreras (PSB), André de Paula (PSD) e Sebastião Oliveira (PR), que comandam atualmente pastas no Governo de Pernambuco e já a anunciam que voltarão a Câmara Federal para votar sobre o processo de impeachment contra a líder petista, que deverá ocorrer em meados de abril. Na oportunidade todos devem votar a favor do impeachment.

“Do ponto de vista pessoal, é claro, uma tristeza, uma amargura. É um ano e dois meses trabalhando. Demorei a entrar nesse processo, só que entendo que agora tudo é passado. Fica uma tristeza de um ato final que a gente vem construindo, mas é do jogo, vamos para frente, paciência. Queria estar em campo, mas estarei na arquibancada”, lamentou Raul Jungmann.

O deputado Augusto Coutinho (SD) também lamentou a ausência na votação. Ele lembrou seus anos como oposição ao Governo do PT. “A gente trabalha na ilegitimidade desse governo que hoje trabalha com formas de se perpetuar no poder, de forma desonesta. E a gente está há 14 anos. Eu me recordo quando éramos somente 70 deputados da oposição e todo mundo votava contra o governo. Hoje a gente vê que a grande maioria vota pelo impeachment” lembrou.

O deputado Fernando Monteiro afirmou que ainda não recebeu o comunicado oficialmente sobre sua saída momentânea da Câmara. “Gostaria (de participar da votação), mas o direito é deles. A gente tem que respeitar, é um momento histórico. Eu respeito muito isso”, disse o parlamentar, que não definiu o seu posicionamento sobre o processo do impeachment. “Mesmo não votando iriei me posicionar dias antes da votação” prometeu.

Já o deputado Cadoca (Sem Partido) minimizou sua saída da Câmara no dia da votação. Segundo ele, o procedimento feito pelos deputados titulares é corriqueiro. “Essa coisa é mais comum aqui, vai e volta, não tem nada de estranho, é natural. Esse negócio ai é tempestade de copo d´água”, confessou o parlamentar, que também não se posicionou sobre o processo de impeachment.

Todos devem votar pelo impeachment. Após a votação os titulares dos mandatos devem voltar a ocupar novamente as pastas no Governo de Pernambuco.

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