PMDB rompe definitivamente com o Governo Federal
O Diretório Nacional do PMDB
decidiu nesta terça-feira (29), por aclamação, romper oficialmente com o
governo da presidente Dilma Rousseff. Na reunião, a cúpula peemedebista também
determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam cerca de 660 postos no Executivo federal entreguem seus cargos.
Comandada pelo primeiro
vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a reunião durou menos
de cinco minutos. Após consultar simbolicamente os integrantes do partido, Jucá
decretou o resultado da votação. "A partir de hoje, nessa reunião
histórica para o PMDB, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma
Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em
nome do PMDB", afirmou.
O vice-presidente da República e
presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que
oficializou a ruptura com o governo sob o argumento de que não desejava
"influenciar" a decisão. No entanto, ele teve participação ativa na
mobilização pelo desembarque do partido e passou toda a segunda-feira (28) em
reuniões com parlamentares e ministros do PMDB em busca de uma decisão unânime.
A decisão do PMDB aumenta a crise
política do governo e é vista como fator importante no processo de impeachment
de Dilma. Há a expectativa de que, diante da saída do principal aliado do PT no
governo federal, outros partidos da base governista também desembarquem da
gestão petista.
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