sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Direto ao Ponto entrevista os vereadores eleitos para a Câmara de Santa Cruz do Capibaribe
Augusto Maia (PTN)

Sendo o mais jovem vereador eleito neste pleito de 2016, Augusto Maia (PTN) conversou com a reportagem do Direto ao Ponto e elencou diversos temas que foram fundamentais em sua campanha. Augusto tratou de falar sobre todo o período eleitoral e as maiores dificuldades e virtudes que lhe fizeram o 2º vereador do grupo de oposição mais votado.

Avaliação dos 45 dias de campanha – Augusto Maia chegou no final do dia 02 de outubro com uma expressiva votação, obtendo 2.466 votos. Sendo o 2º vereador mais votado do seu grupo. Quando questionado sobre os quase 2 meses de campanha. “O que se via era uma indefinição em saber quem seria o candidato apoiado por meu pai, estávamos eu e meu irmão Tallys e após várias conversas foi definido que eu estaria sendo alçado ao cargo de vereador. Desde a minha infância eu estive participando e acompanhado meu pai em suas campanhas, principalmente quando ele foi eleito prefeito duas vezes, após isso, ele foi eleito deputado federal e eu cheguei a morar seis meses em Brasília com ele, aprendi demais”, frisou.

A experiência – Perguntado sobre, por ser eleito pela primeira vez para o cargo, como se dará a busca pela experiência, Augusto disse que irá se espelhar em seu pai. “A experiência dele vai me ajudar muito, pois não tenho isso como político de fato, e quero provar a minha capacidade com todo o meu conhecimento e estudo que fiz durante todo o tempo que estive participando das campanhas”, destacou.

Maiores Dificuldades – O jovem vereador eleito, foi questionado também sobre quais os pontos onde enfrentou maiores dificuldades, e elencou não ser tão conhecido, além de afirmar que não entrou em redutos onde alguns amigos estavam com militância. “No início a maior dificuldade foi a divulgação de meu nome, não sabiam de fato o nome Augusto Maia, e no porta-a-porta eu fui aparecendo e o pessoal foi me conhecendo. O fato de ser filho de Zé Augusto era crucial, porque as pessoas imaginariam uma nova liderança no grupo e isso pesava para minha primeira corrida eleitoral”.

Respeito aos colegas vereadores e candidatos – Augusto frisou o respeito mútuo aos amigos vereadores, que de certa forma, teriam seus redutos definidos e o jovem vereador passou a ir em busca de áreas que ainda estavam sem definição de candidatos. “Não fiz porta-a-porta em algumas localidades porque já havia companheiros nossos lá, e eu preferir correr atrás de áreas que não tinha nenhum vereador disputando o local. Fizemos uma campanha limpa, bonita e sem prejudicar ninguém. Foi difícil e os votos são disputados por pessoas de meu próprio partido”, destacou.

Apoio a Fernando Aragão – Disputando votos pelo grupo de oposição, e que apoiava o vereador Fernando Aragão como candidato a prefeito, Augusto elencou quais foram as virtudes que fizeram o mesmo apoiar o nome do petebista. “Tanto Fernando como Cleiton, foram dois guerreiros, mostraram-se fortes e determinados, mas infelizmente não venceram. Agora que todos nós ficamos com o sentimento de dever cumprido, e sabemos que o resultado das urnas deixou o grupo de cabeça erguida, fizemos uma campanha limpa, honesta e foram detalhes que influenciaram o eleitorado. Parabenizo eles dois porque tiveram garra, empenho e tudo que o eleitor fez foi por amor, e não por ser pago ou por ter alguma promessa feita de empregos”, disse.

Votação esperada? – Augusto afirmou que a votação que obteve estava dentro do que era trabalhado pelos apoiadores internamente, e que qualquer número a mais seria uma prova de reconhecimento. “Me sinto satisfeito porque foram 2 meses de campanha e poucas pessoas me conheciam. Ficar entre os 3 primeiros da cidade e o 2º do meu grupo me deixou bastante feliz e disposto a trabalhar pela cidade. Teve lugares até que não esperei uma votação grande e fui surpreendido”, afirmou.

Bandeiras que serão defendidas – Por fim, Augusto afirmou que o primeiro passo a ser feito nessa sua ida a Câmara, é a defesa do que for bom para a cidade, e que não irá ter um mandato marcado por brigas pessoais. “O primeiro passo é mudar o sistema e o pensamento, devemos deixar as brigas pessoais de lado e defender a cidade, não irei cair em brigas que não seja do interesse da população, vou apresentar projetos, reunir as classes dos esportes, da cultura e dos professores e ver o que eles precisam. Vamos visitar bairros e levar todos os problemas para a Câmara para que possamos executar um bom trabalho”, finalizou.

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