terça-feira, 25 de outubro de 2016

Zezin analisa não reeleição e adianta interesse de disputar eleições em 2020

O vereador Zezin Buxin (PSDB) concedeu entrevista ao Programa Direto ao Ponto onde analisou os resultados do último pleito realizado em 02 de outubro, em que o parlamentar não obteve êxito na sua reeleição a Casa José Vieira de Araújo. 

Para Zezin, os resultados representaram mais um “puxão de orelha” que o mesmo sofreu durante toda a sua vida pública. Na oportunidade o vereador afirmou que não se imaginava fora da Câmara a partir de 2017, além disso, comentou o interesse em voltar a disputar uma cadeira na Câmara em 2020. 

Campanha - “Na realidade eu não tive campanha como sempre fiz, para se ter uma campanha suntuosa é necessário dinheiro e isso eu não tenho. Mas acredito que a culpa da não reeleição seja minha, até porque tenho uma deficiência muito grande que é pedir o voto, e quando se trata para mim aí acho praticamente impossível”, afirmou.

Mudança de comportamento – Para ele, a mudança de comportamento deveria ter ocorrido nessa campanha, além de se mostrar triste com pessoas que vibraram com a sua perca. “Depois da campanha a gente fica sabendo de coisas desagradáveis e eu soube que houve pessoas amigas que gostaram da minha não reeleição, porém eu não guardo rancor”, disse ele.

"Divisão de votos me prejudicou", afirma o vereador

Para Zezin, a divisão de votos com companheiros que estavam em seu palanque prejudicou a sua reeleição, onde o mesmo disse que a história do ‘já ganhou’ também é um fator que contribui. “No nosso palanque havia nomes bons e com essa divisão de votos eu acabei sendo prejudicado, porém acredito também que a história do já ganhou me deixou em situação difícil, as pessoas acreditam nisso e às vezes muda o voto porque pensa que já temos demais”, disse.

Culpados – Categórico, o parlamentar afirmou que não credita a ninguém a sua derrota, apesar de saber de pessoas que vibraram com sua derrota. “Há pessoas que você pensa que ela está junto com você e acabam que após a derrota eles vibraram com a minha ausência da Câmara, mas não guardo rancor, entrego a Deus e levanto a minha cabeça. Entendo que o voto é individual e livre, assim funciona uma democracia, em eleição se ganha e se perde e devemos estar preparados”, disse o vereador.

Político não precisa apenas ter mandato – Zezin disse que irá permanecer a fazer a política que sempre tem feito, e afirma que não é preciso apenas mandato para se caracterizar como um ser político. “Estarei executando a boa política que sempre fiz, cuidando das pessoas. Para ser um político, não precisa de mandato, mesmo sem mandato podemos desempenhar funções propositivas e, enquanto vida eu tiver, estarei fazendo ela”, frisou.

Relação com Edson Vieira – Para ele, a relação com Edson Vieira permanece inabalável e citou que o mesmo lamentou muito sua ausência na Câmara a partir de 2017. “Edson ligou para mim e se disse muito entristecido com a minha derrota, todos ficaram muito surpresos, até eu mesmo. Em todo lugar a população tinha certeza que eu seria reeleito, mas não deu. Irei conversar com Edson em breve e definir algumas situações, tenho certeza que ele irá me procurar”, acrescenta.

Suplência – “Ser suplente não é tão ruim assim, e principalmente quando somos o 1º da coligação. Que inclusive esse negócio de coligação é um risco muito grande podemos eleger bem, mas também podemos ter uma perca de votos significativa e foi o que aconteceu. A matemática da política é complicada “, citou ele.

Nova Composição – “Analisar agora não tem como, são pessoas que ainda vão começar, espero que sejam bons parlamentares e que os novos aprendam com os velhos, quando comecei não sabia de quase nada, todos eles irão se capacitar, espero que correspondam e trabalhem em prol de nosso município”, disse.

Arrependido? – Ao relembrar que seu nome apareceu com força nos bastidores para disputar o cargo de presidente da Câmara e até para a vaga de vice-prefeito de Edson Vieira, o parlamentar disse que não tem nenhum tipo de arrependimento e que sempre foi democrático. “Deixei meu nome à disposição do grupo, nunca fui de ter as coisas como um objetivo e isso talvez até me prejudique politicamente falando, mas não e de minha índole a imposição. Não tenho essas coisas como objetivo, se for eu tudo bem, se não estarei satisfeito do mesmo jeito”, afirmou o parlamentar.

2020 já é ali... – Por fim, o vereador que terá seu mandato na Casa até dia 31 de dezembro de 2016, já lançou seu nome para a disputa a vereança em 2020. “Deixo claro aqui que a minha intenção é sim de disputar em 2020, irei me preparar, ver onde foram as falhas e vou sem sombras de dúvidas para mais uma disputa em 2020”.

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