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Ronaldo Pacas dá continuidade à série de entrevistas com vereadores eleitos

Com 697 votos e reeleito vereador por Santa Cruz do Capibaribe, o Direto ao Ponto recebeu o radialista e político Ronaldo Pacas (PR), que conseguiu renovar seu mandato nestas eleições. Na conversa, o parlamentar destacou que foi o único vereador da cidade que não faltou sequer uma reunião, e que tende a cumprir com mais esse mandato, tendo a mesma responsabilidade.

Ronaldo avaliou os resultados das eleições e elencou aquelas que serão as suas maiores bandeiras do novo mandato.

A campanha – Após ter participado de mais um processo eleitoral, o vereador avaliou os 45 dias de campanha em que esteve até conseguir a sua reeleição. “A avaliação dos 45 dias foi muito mais intensos do que se fossem os 90 dias, se nesse período a gente visitou nesse tempo, teve que ser reduzido porque não poderíamos deixar de visitar amigos e eleitores. Nós já fomos prejudicados porque não poderíamos discursar em palanque, era só nome e número, não dava pra apresentar nossos trabalhos desse mandato”, ratificou.

Dificuldades e Expectativas – Fazendo uma análise de toda dificuldade enfrentada e expectativa que teve durante este pleito, Ronaldo frisou que esperava uma maior vantagem de votos de Edson sobre Fernando, pelo trabalho que foi executado e também esperou a eleição de dois vereadores na sua chapinha, o que não aconteceu. “A maior dificuldade de todas foi à financeira só eu sei o quanto sofremos, sem dinheiro para investir, até porque sobrevivo dos recursos de vereadores. Enquanto uns faziam 300 perfurados, eu fiz 30, não participei das caminhadas junto a Edson porque achava que aquilo não renderia votos, preferir fazer as minhas visitas com minha equipe. Já a expectativa era ver Edson reeleito e isso aconteceu, também busquei meu espaço e torci para que a chapinha fizesse dois vereadores, porém só meu nome foi reeleito, e com uma margem de votos pequena, achei que seria maior”, destacou.

Certeza da reeleição – Pacas destacou os momentos que identificou a possível reeleição e afirmou que a cada parcial dada, se confirmava a sua vitória. “Agradeço a Paulo Duda, que sozinho pediu votos para mim na Vila do Pará, e ele até diziam que chegaríamos a menos de 30 votos e ultrapassei isso. Lá na área, vários vereadores faziam as suas movimentações e eu superei todos mesmo sem entrar de cabeça na localidade. Se você visitar as casas da zona rural verá que pouco foram os vereadores que andaram pelas casas”, disse.

Apoio a Edson/Dida – Ronaldo disse que tem sido um político fiel ao denominado grupo Boca-Preta, e por isso que declarou desde sempre apoio a chapa majoritária do partido. “Discuti nesses meus quatros anos as ações que Edson mandou para a Câmara e nós buscamos as melhorias, acredito na competência e lealdade a Edson e por isso que apoio desde sempre, ainda digo mais, quem quiser vim compor o nosso grupo está em tempo, tratarei todos de forma igualitária”, disse.

Votação esperada? – O parlamentar avaliou a sua votação como dentro da média, mesmo trabalhando com a possibilidade de chegar a 1.300 votos, elencou suas ações, e destacou os comentários de “já ganhou”. “Eu esperei mais votos, houve uma negação e é esperado isso em todas as eleições, mesmo assim com a avaliação do nosso trabalho, eu mesmo consegui calçar mais de 19 ruas, e seria uma votação esplêndida. Formamos uma chapinha boa para eleger dois, com nomes de votos, mas não conseguimos o que havia sido planejado”, ratifica.

Como se dará o próximo mandato? – Ronaldo Pacas tem um diferencial entre outros vereadores, que é a marca de nunca ter faltado sequer a uma sessão, e assegura que pretende manter esse objetivo. “Se for da vontade de Deus e ele permitir não faltarei nenhuma reunião, aquilo é meu compromisso com o povo e faço por onde retribuir o voto recebido com o meu trabalho. Já meu comportamento irei mudar algumas estratégias e ver como será meu novo mandato, não sou de tá com brigas com ninguém, fazendo uma análise você pode ver que quem mais bate, teve um acréscimo de votos, então tem que ver se o povo quer quem briga, ou quem trabalha”.

Presidência da Câmara – Mesmo com a “ressaca da eleição”, e sendo 1º Secretário da atual mesa, já existem discussões com o objetivo de analisar os nomes que deverão compor a Mesa Diretora da Casa de Lei, e Ronaldo afirma que está com o nome a disposição do cargo. “Se eu disser que não tenho interesse, estarei mentindo, há 4 anos atrás houve uma turbulência e colocaram na mente das pessoas que eu havia brigado com Zezin pelo cargo, mas isso não existiu, vou colocar meu nome e conversar com os companheiros, minha história, minha lealdade será levada em consideração e por isso que estou com o nome posto”, afirmou.

Caso não seja escolhido – Como em todas as decisões, o prefeito Edson Vieira tem sido peça fundamental para a escolha desse nome, o vereador disse que se caso Edson veja um outro nome que possa ser melhor, não irá dificultar nada, e apoia sem nenhum problema. “De maneira alguma irei dificultar a escolha, em tempos passados eu resistir a qualquer promessa feita pela lealdade ao grupo e isso ocasionou em ofertas de mudança de ala e eu recusei porque a população vê isso e imagina que o pulo se deu devido a esse objetivo, não sou disso. Quando houve a última reunião, eu mesmo disse a Edson que ele deveria apresentar o nome que ele acreditava ser o melhor, e ele indicou Afrânio Marques, entendemos com pedido e aceitamos”, expôs.

Bandeira do novo mandato – Elencando pontos que pretende trabalhar, Ronaldo Pacas (PR) destacou que todas as conversas e promessas que fez as pessoas mais necessitadas foram documentadas para que seja cobrado pelo que prometeu e afirmou que vai rever alguns conceitos com pessoas mais próximas, nas quais denomina de “cabeças pensantes”. “Vou defender vários pontos, para isso terei conversa com as cabeças pensantes mais próximos e avaliar onde devo melhorar e mudar radicalmente. Minhas idas diárias a Campina Grande não deu certo, não refletiu, e acho que é melhor deixar meu contato com alguém lá para resolver as coisas, é mais viável. Inovações terão, para isso fiz tudo documentado para depois não dizer que prometi algo que não cumpri”, finalizou.