Governo de PE pede
ilegalidade da greve dos professores à Justiça
O secretário de Administração do governo Paulo Câmara,
Milton Coelho, informou que a gestão entrou na Justiça do Estado, nessa
terça-feira (14), pedindo a ilegalidade do movimento grevista dos professores
da rede estadual. A greve foi deflagrada na última sexta-feira (10).
“Vamos aguardar o pronunciamento da Justiça. Na nossa
avaliação, o que aconteceu até aqui foi uma medida de radicalização. E o
governo do Estado não pode ficar de braços cruzados, assistindo esse processo
de radicalização evoluir, enquanto a população é prejudicada, sem aulas”,
declarou o secretário.
A Secretaria de Educação registrou, em levantamento oficial,
que que 48% (506 escolas) não paralisaram as atividades, enquanto 31%
(319 unidades) paralisaram parcialmente e 21% (220 escolas) aderiram totalmente
à paralisação. No primeiro dia, a não adesão havia sido maior.
A categoria cobra o cumprimento da Lei do Piso Salarial, que
garante o reajuste de 13,01% a todos os professores e não apenas aos
profissionais com nível médio, como proposto pelo Estado.
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