segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Bate-Papo Egídio Amorim

Ele é locutor, animador e apresentador. O bate papo Direto ao Ponto da ultima quarta-feira (25) recebeu o radialista Egídio Amorim, contando mais de sua vida e carreira no rádio. Viaje no tempo e conheça um pouco da sua história.

Infância
Egídio Assunção Paula de Amorim, filho único do casal Amandio Leisbão Pessoa de Amorim (Seu Maninho) e Dona Maria José de Amorim, nasceu em 15 de agosto de 1980, na Unidade Mista de Santa Cruz do Capibaribe, atualmente o Hospital Municipal. Toda a sua infância foi no Sítio Minguaiú, em Taquaritinga do Norte. Localidade onde mora até os dias atuais. “Gosto muito do sítio e também adoro ser filho único. Se tivesse que escolher nascer de novo, gostaria de ser filho único novamente”, diz.

Estudos
O garoto iniciou os cumprimento escolares apenas aos nove anos,  coincidentemente na sala da sua casa. Após um incidente, o local de ensino no distrito foi invadido e o espaço
não teve condições de receber o aluando, improvisando a sala de sua residência. “O prédio havia sido construído pelo prefeito Jarbas Pinto, mas ao terminar a obra, não haviam crianças e o prédio ficou ocioso e uma família ocupou. Nesse tempo funcionou em minha casa”, conta.

Entre os anos de 1990 e 1994 estuda na Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, onde conclui a 4ª série. Em 1995, como no sítio não tinha ensino além da 4º série, começa os estudos no Colégio Padre Zuzinha.

Mãe coruja – O rapaz repetiu a 4º série por que a mãe não queria que fosse estudar na cidade.
Entre 1995 e 2001 estudou e concluiu o ensino médio no Colégio Padre Zuzinha. Disciplinado, relembra as pouquíssimas faltas. “Tive 10 faltas durante todo esse tempo no Padre Zuzinha”, diz justificando problemas de saúde e contratempos com o transporte escolar.

Professores – Teve como professores, entre outros, Dioclécio, Fátima Oliveira, Ana Santana, Avaní Lopes e Zé Chagas.

“Carreira curta no Futebol”
Foi no período do Padre Zuzinha que Egídio foi goleiro da turma, mas a carreira não durou muito tempo. Duas goleadas e uma bolada no rosto que quase lhe quebra o nariz encurtaram a carreira do ‘jovem nada promissor’.

“Em 1995, na 5ª série, era o goleiro reserva da turma no inter-classe. O time já estava perdendo de 5 a 0 quando
entrei e houve um pênalti. O cara tomou distancia voltando para o meio da quadra e chutou tão forte com a bolada no rosto, que fui parar dentro da rede com a trave balançando”, diz acrescentando que todos se preocuparam com o pequeno rapaz e ainda com sua preocupação de ter quebrado nariz.

Após esse fato apenas mais uma partida, com novamente a equipe perdendo por 3 a 0 e outro pênalti, que dessa vez pegou, mas guarda as marcas no corpo da queda até hoje.
Poeta Amorim – Desinibido em sala de aula, foi no colégio que ganhou o troféu ‘Ernando Silvestre da Silva de Poesia’, com um poema dedicado à mãe.
Ensino superior

Ainda tentou vestibular na Fabeja (Curso de Geografia) não conseguindo a vaga. Além disso, ainda cursou administração, desistindo no primeiro período, por não se identificar com o curso.
“Quando termine, de imediato era pra ir fazer vestibular, mas passei seis meses sem fazer nada”, diz em arrependimento.

Quantos aos cursos que não deram certo, sentencia. “Acredito que foi para o bem, não levava jeito. Minha falha foi não ter feito para área que me identifico que é o jornalismo”.
Na igreja – O desejo do pai era que o filho único torna-se padre. Ainda foi acólito na igreja Matriz.

No rádio
Iniciou na Rádio Vale em 12 de julho de 1999 (Há 16 anos). Após ser levado pelo pai à emissora que funcionava à época na Avenida Padre Zuzinha, recebido por Mauricio Sobrinho que lhe deu o primeiro conselho, logo entrada. “Fomos numa segunda-feira Maurício disse, ‘Radialista não ganha dinheiro. Ele sobrevive’. Eu respondi que queria fazer algo que gostasse mesmo sem dar dinheiro”, relembra.

Na Rádio Vale fez plantão esportivo e rádio escuta. Com o passar do tempo, o titular da reportagem policial (Leno Silva) se ausenta, e Egídio assume a titularidade no radio jornalismo policial, com programa ‘Rádio Notícia’.

Saída da Vale - Num desentendimento com o então diretor Wilamar Alves, decide sair da empresa, em 15 de julho de 2005. “Recordo que aconteceu alguns atrasos e sentamos tentando negociar e o único jeito que tinha de receber, era saindo da rádio”, conta.

Período na Rádio Comunidade
Com a saída Rádio Vale ao lado do amigo Maurício Sobrinho faz o programa ‘Comando 104’ e ‘Comunidade Esportiva’. (Equipe Comunidade esportiva: Maurício, Ronaldo Bezerra, Jota Oliveira e Egídio).

Retorno à Rádio Vale – Com convite para o retorno e a necessidade de tirar a DRT, algo que só conseguiria em rádio comercial, volta para Vale em 1 de julho de 2006, onde permanece ate os dias atuais.

Em sua carreira de repórter passou por algumas situações delicadas, inclusive sendo hostilizado e expulso, pelo ex-prefeito José Augusto Maia, dentro da prefeitura Municipal de Santa Cruz do Capibaribe.

Versão–“Houve uma mobilização dos moto-taxistas na prefeitura, quem estava ao meu lado era o repórter Erivaldo Silva, e quando o prefeito saiu do gabinete colocou a mão no meu ombro e disse que o meu lugar não ali, me apontando a porta”, diz acrescentando que o empurrão que supostamente teria levado na ocasião, não passou de mito. “Há quem diga que ele me empurrou, mas não foi verdade”, revela.

Na política, trabalhou em campanhas eleitorais para diversos candidatos da região na reportagem de guias, e revela que na eleição passada, candidato oposicionista queria a prestação dos seus trabalhos. “Dr. Nanau me convidou para trabalhar, mas expliquei que não tinha condições. Se ele fosse ‘o cabeça’ de chapa ainda poderia pensar, mas com Zé não teria a mínima possibilidade”, conta.

Jogo Rápido
Padre Bianchi – Meu padrinho, grande figura
Padre Zuzinha – O melhor homem que já pisou em Santa Cruz do 
Capibaribe. Outro jamais pisará igual ele. 
Rádio Vale – Minha história na comunicação 
Dona Maria José (Mãe) – Minha rainha 
Amandio Amorim (Pai) - Meu rei 
Hildo Teixeira – Meu irmão 
Ronaldo Pacas – Outro irmão meu 
Maurício Sobrinho – Uma pessoa que me incentivou muito na comunicação, agradeço até hoje 
Evilázio Araújo – O maior e melhor prefeito da história política de Taquaritinga do Norte 
Jânio Arruda – Figura política em fim de carreira e não honra o compromisso assumido 
Edson Vieira – Grande prefeito de Santa Cruz do Capibaribe. Vai longe na política 
José Augusto Maia –Traíra. Depois do que fez recentemente com os comerciantes que veio para cá indicando outro município 
Dr.Nanau – Meu amigo, gente boa 
Zé Mendonça – Eterna baraúna do Agreste 
Mendocinha – Tem futuro. Vai longe politicamente
Zilda Moraes – A brava guerreira
Miguaiú – Minha história começou por lá
Santa Cruz do Capibaribe – Eu divido meu coração entre Santa Cruz do Capibaribe e Taquaritinga do Norte. Amo Santa Cruz do Capibaribe e sou apaixonado por Taquaritinga do Norte

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