quarta-feira, 31 de julho de 2019

Após oposição rejeitar suplementação, Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe suspenderá serviços nesta quinta-feira (01)


Na manhã desta quarta-feira (31) o secretário de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe, Dr. Nanau Marques, convocou a imprensa para uma coletiva no seu gabinete, e informou que a partir desta quinta-feira (01), alguns serviços relacionados à saúde pública serão suspensos no município.

A interrupção dos serviços se dará após os vereadores de oposição terem rejeitado o pedido de crédito suplementar enviado aquela casa desde o dia 10 de junho. O projeto foi reprovado na sessão realizada nesta terça-feira (30).

Dentre os serviços que serão afetados está previsto o fechamento das 18 Unidades Básicas de Saúde (UBS), o comprometimento da aquisição de medicamentos e insumos, além de produtos de higiene pessoal e água mineral, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o CTA, CAPS e o Programa da Farmácia Básica, Laboratório Municipal, AMES e UPA também estão na lista dos serviços prejudicados.

O problema mais grave de acordo com o secretário é que as atitudes tomadas pela oposição teriam o intuito de paralisar a gestão do prefeito Edson Vieira. “Sabemos que quem vai sofrer com isso é a população, temos que ter responsabilidade e os vereadores da oposição não estão pensando no povo. Vamos procurar formas de judicializar isso, mas a população deve analisar estes comportamentos que vêm sendo tomados nos últimos meses”, declarou.

Outro que manifestou seu descontentamento foi o vice-prefeito Dida de Nan, que deixou uma reflexão para as pessoas. “São esses aí que estão dizendo que vão mudar a vida do povo no próximo ano? Será que a mudança é prejudicando a população de forma tão irresponsável?”, questionou.

“Tiveram quase dois meses para discutir e analisar o projeto, fizemos os esclarecimentos com nosso contador e o secretário, mas mesmo assim a oposição se tornou inimiga da sociedade apenas com o objetivo de prejudicar Edson Vieira. Eu como vereadora estou me sentindo envergonhada da maneira como aquela casa tem sido tratada com a gestão de Augusto Maia”, desabafou a líder do Governo na Câmara, Jéssyca Cavalcanti.

Após a coletiva, vereadores, secretário e vice-prefeito foram buscar orientações junto ao Ministério Público de Pernambuco, de como devem proceder a partir desta atitude que prejudica a Saúde Pública dos mais de 110 mil habitantes, que não terão garantidos os atendimentos básicos na área.

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