PDT suspende Tabata Amaral e mais sete por votos favoráveis à reforma da Previdência
A deputada federal paulista Tabata Amaral e outros sete parlamentares do PDT foram suspensos do partido, pelo fato de terem votado favoráveis à reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados. Os parlamentares responderão a um processo administrativo na Comissão de Ética da legenda, que deve apresentar sua decisão em até 60 dias.
A Executiva Nacional do PDT se reuniu hoje para debater os votos contrários à orientação do partido, que havia fechado questão contra a reforma. "Por decisão da maioria, os deputados também estão com suas representações partidárias suspensas até que o processo seja concluído - o que pode demorar até 60 dias", informou a sigla.
De acordo com Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, a decisão do Diretório é soberana e representa todas as instâncias partidárias.
Apesar da suspensão, Lupi sinaliza que pode haver "evolução" no caso de Tabata e dos outros deputados, uma vez que a reforma ainda será votada em 2º turno, em agosto. "É importante lembrar também que ainda terá uma segunda votação na Câmara, em agosto. O ser humano vive da evolução. E acho que todos podem evoluir durante esse processo."
Tabata não comentou a suspensão. Após votar a favor da reforma, ela disse: "A reforma que hoje votamos não pertence mais ao governo; ela sofreu diversas alterações feitas por esse mesmo Congresso. O sim que digo à reforma não é sim ao governo e também não é um não a decisões partidárias. Meu voto é um voto de consciência".
Além de Tabata, votaram a favor da reforma e estão suspensos do PDT os deputados Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA), Jesus Sérgio (AC), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO) e Subtenente Gonzaga (MG).
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