Professores cobram
promessa de campanha de Paulo Câmara
O projeto de lei para efetivar o reajuste de 13,01%,
determinado pelo Ministério da Educação (MEC), no salário dos professores da
rede estadual ainda não foi encaminhado pelo governo do estado para a
Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O Sindicato dos Trabalhadores em
Educação de Pernambuco (Sintepe) informou que já entrou em contato com a
Secretaria Estadual de Educação para agendar uma reunião com o secretário Fred
Amâncio e cobrar agilidade no envio do documento para votação dos deputados.
O piso salarial do magistério foi ajustado nacionalmente em
13,01% no último mês de janeiro. O reajuste feito anualmente baseado na Lei do
Piso assegura que, agora, o professor com 200 horas/aula receba R$ 1.917,78.
Para o sindicato, porém, o aumento não recupera a “defasagem histórica do
salário do professor”.
“Queremos avançar tendo em vista de que o nosso salário é
ainda um dos piores do Brasil”, afirmou o presidente do Sintepe, Fernando Melo.
Segundo ele, a promessa de campanha do governador Paulo Câmara de dobrar o
salário dos professores em quatro anos será cobrada.
A Secretaria Estadual de Educação respondeu, por meio da
assessoria de comunicação, que o valor do reajuste será discutido em reunião
com a Secretaria de Administração do estado.
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