quarta-feira, 22 de abril de 2015

Candidatura de Fernando Aragão poderá significar suicídio político coletivo

A disposição do vereador Fernando Aragão (Pros) de levar adiante sua postulação de candidatura a prefeito nas eleições do ano que vem pode, caso seja realmente efetivada, levar para o vinagre a carreira política de várias lideranças. Ou seja: seria um verdadeiro suicídio coletivo.

No cabo de guerra travado com o líder taboquinha José Augusto Maia, na definição do nome do grupo oposicionista para 2016, Fernando Aragão conta, hoje, com o apoio de quatro vereadores: Ernesto Maia (PSL), Deomedes Brito (PT), Helinho Aragão (PTB) em Carlinhos da Cohab (PSL). 

Há alguns meses o apoio era ainda maior, mas os petebistas Zé Elias e Galego de Mourinha já pularam fora do projeto.

Sem contar com o apoio dos dois principais nomes oposicionistas, Zé Augusto e Toinho do Pará, Fernando Aragão corre o risco, caso leve adiante o seu projeto, de colher um resultado semelhante ao obtido na eleição do ano 2000. Naquele pleito, Fernando liderou um projeto de terceira via política de pífios resultados. Seus 444 votos praticamente empataram com um candidato a vereador que disputou também pela terceira via, o popular Vando de Zulmira, que alcançou 442 votos.

Até os primeiros meses do ano 2000, Fernando Aragão era o nome preferido pelo então pré-candidato a prefeito José Augusto Maia para ocupar a sua vice. Toinho do Pará só foi alçado á condição de companheiro de chapa de Zé Augusto a partir do mês de abril, quando ficou claro que Fernando não aceitaria ocupar o posto.

Não obstante, no ano de 2004, disputando a reeleição contra o Dr. Nanau, o então prefeito José Augusto Maia deu apoio decisivo a Fernando Aragão para que o mesmo reconquistasse uma cadeira na Câmara Municipal de Vereadores, fato que repetiu-se 4 anos depois, no ano de 2008.

Se em 2000 nenhum dos candidatos da terceira via era detentor de mandato, em 2016 haverá cinco nestas condições, caso não haja recuo dos quatro vereadores apoiadores de Fernando, além do próprio. Como o quociente eleitoral deverá se situar em torno de 3000 votos, o grupo corre o risco de eleger apenas um vereador. Ou nenhum. Isso significaria um verdadeiro e democrático suicídio político coletivo.

Com informações da Central de Jornalismo Comunidade FM

Nenhum comentário:

Postar um comentário