Candidatura de Fernando Aragão poderá significar suicídio
político coletivo
A disposição do vereador Fernando Aragão (Pros) de levar
adiante sua postulação de candidatura a prefeito nas eleições do ano que vem
pode, caso seja realmente efetivada, levar para o vinagre a carreira política
de várias lideranças. Ou seja: seria um verdadeiro suicídio coletivo.
No cabo de guerra travado com o líder taboquinha José
Augusto Maia, na definição do nome do grupo oposicionista para 2016, Fernando
Aragão conta, hoje, com o apoio de quatro vereadores: Ernesto Maia (PSL),
Deomedes Brito (PT), Helinho Aragão (PTB) em Carlinhos da Cohab (PSL).
Há
alguns meses o apoio era ainda maior, mas os petebistas Zé Elias e Galego de
Mourinha já pularam fora do projeto.
Sem contar com o apoio dos dois principais nomes
oposicionistas, Zé Augusto e Toinho do Pará, Fernando Aragão corre o risco,
caso leve adiante o seu projeto, de colher um resultado semelhante ao obtido na
eleição do ano 2000. Naquele pleito, Fernando liderou um projeto de terceira
via política de pífios resultados. Seus 444 votos praticamente empataram com um
candidato a vereador que disputou também pela terceira via, o popular Vando de
Zulmira, que alcançou 442 votos.
Até os primeiros meses do ano 2000, Fernando Aragão era o
nome preferido pelo então pré-candidato a prefeito José Augusto Maia para
ocupar a sua vice. Toinho do Pará só foi alçado á condição de companheiro de
chapa de Zé Augusto a partir do mês de abril, quando ficou claro que Fernando
não aceitaria ocupar o posto.
Não obstante, no ano de 2004, disputando a reeleição contra
o Dr. Nanau, o então prefeito José Augusto Maia deu apoio decisivo a Fernando
Aragão para que o mesmo reconquistasse uma cadeira na Câmara Municipal de
Vereadores, fato que repetiu-se 4 anos depois, no ano de 2008.
Se em 2000 nenhum dos candidatos da terceira via era
detentor de mandato, em 2016 haverá cinco nestas condições, caso não haja recuo
dos quatro vereadores apoiadores de Fernando, além do próprio. Como o quociente
eleitoral deverá se situar em torno de 3000 votos, o grupo corre o risco de
eleger apenas um vereador. Ou nenhum. Isso significaria um verdadeiro e
democrático suicídio político coletivo.
Com informações da Central de Jornalismo
Comunidade FM
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