O bicho pegou -
Azedou de vez o clima entre o ex-deputado Zé Augusto Maia e seu sobrinho,
Ernesto Maia. Depois do lançamento do nome de Cleiton Barboza como
pré-candidato a prefeito, com o apoio de Zé, e o desabafo de Ernesto Maia no ‘Oposição
em Ação’ do último sábado, a relação entre ele e os vereadores ganhou contornos
de briga pessoal.
Sem acordo - Na
sexta, no evento que marcou o pontapé inicial da pré-campanha de Cleiton, Zé
lamentou a ausência dos vereadores Taboquinhas e disse que, infelizmente eles
não aceitaram a proposta para indicação do vice do ‘novo’ nome, que para o
ex-deputado é a única alternativa para vencer o prefeito Edson Vieira na
eleição do ano que vem.
A vaga é dele -
Zé Augusto foi claro: “Se Fernando quiser, o lugar de vice na chapa é dele,
caso contrário, Galego de Mourinha poderá ser o escolhido para compor com
Cleiton”. Ou seja, como Fernando Aragão decidiu que não topará, nem se
contentará em ser ‘apenas’ o vice, Galego pinta como favorito para a vaga.
O bom de grana -
O danado é que, neste contexto, Galego deverá arcar com maior parte dos gastos
da campanha, que não deverá ser fácil, nem barata. A pergunta que fica é: Vale
a pena Galego, gastar muito, pra ser ‘apenas’ o vice?
A alternativa -
Se Galego pinta como favorito para compor com o ‘novo’ de Zé, ainda há quem
aposte suas fichas em Carlinhos da COHAB.
Os prós - Jovem,
de discurso popular, ele seria uma boa opção para os vereadores, pois seus
votos (que não são poucos) seriam ‘herdados’ pelos companheiros de bancada, que
assim teriam uma reeleição facilitada.
O contra - Na
contramão disso está o fato de Zé Augusto não simpatizar com voos mais
audaciosos de Carlinhos neste momento. Para ele, Carlinhos é sabido demais para
tanta ‘corda’.
Em síntese... -
Ou Fernando aceita a vice ou nada para o grupo de vereadores que apoiam
Fernando, sem espaço para qualquer outra possibilidade.
Chamando na grade -
Informações dão conta que nos próximos dias Zé Augusto dará um ultimato a nomes
que ainda não definiram com quem rumarão na eleição do ano que vem. “Ou fica comigo,
ou contra mim”, será mais ou menos assim o papo de Zé com os indecisos. A
divisão é nítida e a partir de agora, tornou-se impossível defender projetos
tão distintos.
Os equilibristas -
Ainda existem Taboquinhas que teimam em tentar se equilibrar entre os
defensores de Zé e de Fernando e para estes o tempo está correndo contra. Como
diria a secretária Jéssyca: ‘quem insiste em andar em cima do muro, corre
o risco de tomar pedradas dos dois
lados’.
Capítulo final -
Enquanto isso, a zoada é grande nos bastidores por conta do iminente rompimento
de Toinho do Pará com os Taboquinhas. A nomeação de Toinho para o cargo de
assessor de Diogo Moraes é vista como o último capítulo de uma história de
eleições e vitórias, construída ao longo de décadas.
César Mello
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