terça-feira, 26 de abril de 2016

Ex-senador Gim Argello pretende fazer delação premiada
O ex-senador pelo Distrito Federal, Gim Argello (PTB), preso em 12 de abril, durante a 28ª fase da operação Lava Jato, decidiu tentar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal para tentar reduzir ou até se livrar de uma pena em eventual condenação pelos crimes dos quais é acusado no âmbito da força-tarefa. 

O senador, suspeito de receber R$ 5,35 milhões de propina de empreiteiros, chegou a consultar escritórios de advocacia do Paraná, mas optou por fechar acordo sob orientação do advogado Marcelo Bessa, do Distrito Federal. Oficialmente, o escritório do criminalista nega a informação. Os depoimentos aos delegados e aos procuradores da Lava Jato deverão ocorrer nos próximos dias.

Eventual acordo impõe ao colaborador confissão dos crimes pelos quais é investigado. Ele também tem a obrigação de revelar outros nomes na estrutura e hierarquia da organização criminosa e, ainda, fatos novos. O delator precisa entregar ainda dados que comprovem suas afirmações para ter o acordo homologado pela Justiça.

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