Oposição na Alepe critica gastos do governo com folha de pagamento
O relatório de gestão fiscal do Governo do Estado virou mote de críticas da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Os números apontam que a administração ultrapassou o limite prudencial de gastos com pessoal, que alcançou 47,09% da receita, segundo dados até agosto deste ano. O limite prudencial para gastos com pessoal é de 46,5%. A partir deste percentual, a gestão tem a capacidade de concessão de reajuste de salário e benefícios aos servidores limitada.
O líder da Bancada de Oposição, Silvio Costa Filho (PRB), cobrou uma reação do Governo do Estado diante do resultado desfavorável. “Com esse comprometimento, o Estado fica impedido de conceder reajustes ou contratar servidores. Como vai cumprir com as promessas de reforço de policiais que vem anunciando na imprensa”, questionou o parlamentar.
A deputada estadual Priscila Krause (DEM) questionou a disparidade entre o aumento da carga tributária em Pernambuco e o fraco desempenho das receitas. "Mesmo tendo sido um dos estados com maior reajuste de impostos do País, o governo de Pernambuco segue com frágeis indicadores fiscais. No caso dos gastos com pessoal, cada vez se gasta uma soma maior em relação ao que foi arrecadado", criticou.
Resposta - Em uma nota conjunta, assinada pelas Secretaria da Fazenda, Secretaria de Administração e Controladoria Geral do Estado, o Governo do Estado afirma que vem se empenhando para manter o equilíbrio das contas públicas e o pagamento dos servidores em dia, ao contrário de alguns estados brasileiros. O texto também considera positivo os números gerais apresentados no balanço.
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