quarta-feira, 26 de março de 2014

Na coluna de hoje tentarei trazer a tona nomes da nossa cena política que por um motivo ou por outro, estão meio que “off-line”. Figuras que até bem pouco tempo eram protagonistas das disputas eleitorais na cidade, mas que perderam forças com o passar dos anos.
Imagem: Sulanca News
Ernando Silvestre – considerado por muitos um verdadeiro ícone da política local, o ex-prefeito aparentemente perdeu o compasso do tempo político. Afastado de disputas eleitorais desde 2000, quando foi derrotado por José Augusto Maia na disputa pela prefeitura, ele esboçou alguns retornos, mas todos em vão.

A referência de liderança foi se dissipando com o passar do tempo e hoje resta a Ernando servir de cabo eleitoral para Mendonça Filho, que diga-se de passagem, não passa por um bom momento em Santa Cruz.

Zilda Moraes – a “Brava Guerreira” já não é tão brava assim. Sem mandato eletivo há um bom tempo, cinco anos e três meses para ser mais exato, ela, assim como Ernando, ela já não tem mais a mesma força de outrora.
O ano de 2012 é um capítulo a parte na história política de Zilda. Depois de anos e anos militando no partido Boca-Preta, ela se sentiu desprestigiada pelo novo líder do grupo, Edson Vieira, e resolveu aderir ao projeto do deputado federal e então candidato a prefeito José Augusto Maia. O resultado não poderia ter sido pior para Zilda, que além de não conseguir voltar a Câmara, viu o seu candidato a prefeito ser goleado nas urnas.

Zilda é mais uma que mantém a fidelidade a Mendonça Filho, que ver nos velhos amigos um porto seguro na busca por votos na eleição de outubro.

Dr. Nanau – Inácio Marques Vieira, ou simplesmente Doutor Nanau, mais um nome que arriscou tudo na troca de grupos políticos e não se deu bem. De protagonista principal na eleição de municipal de 2004, quando foi derrotado por José Augusto, Nanau hoje amarga o papel de mero coadjuvante no partido Taboquinha.
Em 2012 ele “brigou” com unhas e dentes para ocupar a vaga de vice na chapa encabeçada por José Augusto. O restante da história todos já sabem, a derrota da chapa vermelha caiu como uma grande ducha de água fria na carreira política de Nanau, que atualmente se resume a participar, de forma esporádica, de reuniões do grupo.

Sem espaço para grandes planos, Nanau deverá concorrer ao posto de vereador em 2016, caso contrário, ele poderá “pendurar as chuteiras”.

Eleição de outubro – a próxima disputa eleitoral será um verdadeiro divisor de águas para muitos nomes santa-cruzenses, dentre os quais, os três destacados na coluna de hoje, que por sinal, não têm mais direito a errar.

César Mello