quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Desunião e falta de recursos para a campanha serão os principais problemas do grupo taboquinha em 2016

Após ocupar o Palácio Braz de Lira por três mandatos consecutivos, com José Augusto Maia e Toinho do Pará, o grupo Taboquinha adentra 2016 muito distante do que já foi em termos de unidade política.

As sementes da divisão política do grupo foram lançadas ainda no início da gestão de Toinho do Pará, levando o grupo à derrota eleitoral de 2012, quando Edson Vieira derrotou o até então imbatível José Augusto Maia.

Dois anos depois, a divisão do grupo foi acentuada, com o lançamento de dois candidatos a deputado estadual, Ernesto Maia e Toinho do Pará, e dois deputados federais, Luciano Bivar e Ricardo Teobaldo.

A pré-campanha que definiu o nome de Fernando Aragão como o candidato a prefeito do grupo de oposição aprofundou ainda mais a divisão interna, tendo chegado ao seu final de forma dramática, com a retirada forçada do nome do advogado Tallys Maia como o companheiro de chapa de Fernando Aragão em favor de Galego de Mourinha.

A divisão interna permanece, a ponto de haver 3 programas de rádio comandados por diferentes lideranças do grupo. Para agravar a situação, aparentemente teve início uma operação para “queimar” o nome de Galego de Mourinha como vice de Fernando Aragão.

Uma importante dificuldade adicional para o grupo oposicionista em 2016 será de ordem financeira. Por enquanto, não são boas as perspectivas dos taboquinhas para o levantamento dos recursos necessários para o financiamento da campanha do candidato oposicionista.

Uma terceira limitação na campanha taboquinha deverá ser o tempo diminuto do guia eleitoral.

Jason Lagos

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