quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Pré-candidato pelo PSOL, Rodolfo Aragão fala com exclusividade ao Direto ao Ponto

Em entrevista exclusiva na tarde desta quarta-feira (13), o pré-candidato a prefeito pelo PSOL, Rodolfo Aragão destacou os motivos que levaram a lançar seu nome para a disputa do Palácio Prefeito Braz de Lira e elencou os planos que estão sendo desenvolvidos a partir desse momento, onde oficialmente lançará, de fato, o seu nome para as eleições de 2016, além de destacar quais serão os seus principais desafios em uma “Terceira Via”, já que não se obteve êxito em nenhuma delas que foi criada no município.

Quem é Rodolfo Aragão?

“Eu já tenho uma experiência política porque vivo em duas famílias de Aragão, meu pai e minha mãe que são envolvidos em política e desde cedo eu vivo política, onde sempre tive uma visão distorcida das práticas políticas atuais, a ideia da 3º via é uma alternativa para as pessoas de Santa Cruz”

“É aquele cara sonhador, muito sonhador, que acredita de fato, que as coisas não estão a contento, só poderemos mudar se nos dispuser a através da própria política, pois só assim podemos mudar. Não adianta reclamar e reclamar e não ter pelo menos um mínimo de conhecimento político”.

O que motivou a sua disposição em ser candidato?

“Vivemos em um país injusto e numa cidade injusta, onde temos um Polo de Confecções que é forte e não temos infraestrutura, saúde e o problema da seca, que se perdura a mais de 70 anos, onde nunca se resolveu efetivamente nada em Santa Cruz do Capibaribe. No meu ponto de vista se eu reclamar e não partir para a ação política não terá como mudar isso”.

Com relação às coligações, o partido sairá coligado ou sozinho? E quanto a vereadores, como ficará essa situação?

“Nós estamos conversando com alguns partidos de ideologias parecidas com a da gente, e a ideia inicial é de que esse partido que não irei citar no momento, possa indicar o candidato à vice, mais caso não seja dessa forma, iremos com a chapa pura, totalmente do PSOL”.

“Teremos em torno dez pré-candidatos a vereadores, um deles é Alisson da Palestina, que já deixou claro há muito tempo essa intenção, mas temos outros nomes que tem esse interesse”.

Quem apoiou essa ideia de candidatura independente do PSOL?

“O grupo que forma o PSOL, na verdade, o intuito não era nem política partidário, o objetivo era se reunir para discutir políticas públicas, um grupo de universitários que se reuniam para discutir sobre a política local e nacional. Mais a ideia da candidatura foi uma visão que tivemos em nossas reuniões, é uma candidatura do PSOL e não de Rodolfo”.

Expectativas para o projeto de “Terceira Via”

“Isso nós já discutimos há um bom tempo, a expectativa é, se eu disser que eu não tenho esperança de ser o prefeito, eu estaria mentindo, não estaria nem com o meu nome, nosso projeto é a médio e longo prazo, sou realista em saber que a chance de vencermos é remota, mais nosso projeto ainda não é apenas 2016”.

Histórico da “Terceira Via” em Santa Cruz do Capibaribe

Baseados nos vários insucessos de “terceiras vias” que, outrora foram criadas em Santa Cruz do Capibaribe, Rodolfo afirmou que esse projeto irá seguir mesmo que não se consiga a vitória nas urnas.

“Nosso projeto é a médio e longo prazo, não irei usar o partido e nem ninguém para que após uma expressiva votação possa ir para algum dos dois grupos mais polarizados da cidade. Todos que estão aqui irão e estarão juntos mesmo após as eleições porque temos compromisso e verdade, o grupo irá permanecer sim, nunca largaremos a terceira via”, frisou.

Diferenças entre o prefeito Edson Vieira e o pré-candidato a prefeito Fernando Aragão.

“As práticas já mostram isso, vemos hoje, uma política que mantém a ideia de não definir prioridades, por exemplo, fazem festas e trazem atrações de duzentos mil reais e deixam os artistas locais até sem receber, é preciso eles correrem atrás pra ver se tem um espaço, isso é inadmissível, e a grande diferença que tenho para os dois, é que estou em uma posição confortável, não preciso me explicar de nada”, afirmou.

“Preferem que se tenham médicos, saneamento e planejamento ou preferem festas, que geram lucros sim, mais não compensa os gastos que são feitos”, questionou Rodolfo.

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