O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB)
reagiu com críticas ao comando do PMDB ao ficar sabendo que seria um dos seis
parlamentares punidos por terem votado a favor do prosseguimento da denúncia do
Ministério Público contra o presidente Michel Temer, em votação ocorrida há
pouco mais de uma semana. O presidente nacional do partido, senador Romero Jucá
(RR) anunciou que os seis deputados ficarão suspensos, por 60 dias, de suas
funções partidárias.
Neste período, o Conselho de Ética do PMDB
irá analisar as punições que serão aplicadas aos infiéis. Ao final do processo,
os deputados poderão sofrer desde uma advertência, até a expulsão do partido.
"No meu entendimento essa punição oficializada hoje (nesta quinta-feira –
10) pelo partido é algo esdrúxulo e completamente sem sentido. Só reforça minha
avaliação de como é fraca e despreparada a direção nacional do PMDB hoje”,
afirmou Jarbas Vasconcelos, por meio de nota.
O deputado pernambucano lembrou da sua
trajetória no partido, o qual esteve filiado desde a sua fundação. “Fui um dos
fundadores do MDB, que posteriormente deu origem ao PMDB, e ao longo de toda a
minha trajetória dentro do partido nunca vi algo parecido. O respeito às ideias
e posicionamentos é algo fundamental, e o caminho pelo qual está seguindo hoje
o PMDB nacional ignora completamente essa condição, que é primordial para todos
que exercem a política e principalmente para quem está à frente de qualquer
partido numa democracia", finalizou o parlamentar pernambucano.
Além de Jarbas, serão suspensos Celso Pansera (RJ), Laura Carneiro (RJ), Sergio Zveiter (RJ), Veneziano Vital do Rêgo (PB) e Vitor Valim (CE). Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o deputado Rodrigo Pacheco (MG) não será punido por se abster na votação. Nos próximos 60 dias, esses deputados não poderão atuar em atividades da Executiva ou de diretórios do partido nos estados.
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