sábado, 30 de setembro de 2017

Em Santa Cruz  - Fernando Bezerra Coelho fala sobre construção de frente de oposição no Estado

O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, esteve recebendo nesta sexta-feira (29) amigos, correligionários e lideranças políticas, no tradicional almoço em comemoração aos festejos tradicionais dos padroeiros Bom Jesus dos Aflitos e São Miguel. Porém, o evento foi marcado pela visita do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB), que tem seu nome cogitado para despontar como candidato no campo das oposições ao Governo do Estado. 

Na oportunidade, o senador esteve falando a imprensa e comentou sobre sua visita a cidade. "É com muita alegria que atendi o convite do prefeito Edson Vieira para participar dessa festa que é uma tradição religiosa e cultural de Santa Cruz do Capibaribe (...). Tive a oportunidade aqui, durante minha presença, de poder encontrar diversos amigos de Santa Cruz e da região, vereadores, ex-vereadores, suplentes, prefeitos, ex-prefeitos, vice-prefeitos e lideranças empresariais", disse.
Conjuntura nacional - Ele falou sobre a conjuntura econômica e política do Brasil. "Do lado da crise econômica as notícias são muito positivas, do lado da crise política nós temos problemas que só serão enfrentados e respondidos na próxima semana. Eu creio que o Supremo poderá tomar iniciativa de rever a sua decisão e evitar um embate, um confronto direto, com outro poder da República, que é o Legislativo e no caso da denúncia do presidente Temer, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara já designou o relator, a matéria deve ser apreciada até o início da semana seguinte e eu acredito que até o final de outubro o Brasil possa ter virado a página dessas crises políticas sucessivas", disse. 

PMDB - Fernando comentou sua chegada ao PMDB e seu objetivo de comandar a legenda no Estado. "Como todos sabem, nós recebemos o convite da executiva nacional do PMDB, para poder liderar um novo momento do PMDB de Pernambuco. Esse processo vem sendo discutido e debatido pela executiva nacional, deverá deliberar na próxima semana ou na semana seguinte, é preciso assegurar todo o direito de defesa, direito ao contraditório, para a parte que está contestando a decisão", afirmou. 
Proposta - O senador se disse confiante em relação ao processo que definirá a situação do PMDB Pernambuco e destacou a proposta que tem para a legenda. "Nós estamos confiantes, por todas as informações, por todas as respostas que temos obtidos dos lideres nacionais do PMDB, de que nós vamos ter sim a oportunidade de implantar a proposta política que apresentamos a executiva nacional. Qual é essa proposta?! Que o PMDB possa liderar uma frente política ampla qui em Pernambuco para oferecer uma alternativa ao governo que ai está", declarou. 

Governo Paulo Câmara -  Ele criticou a condução do governo estadual."Nós entendemos que o governo não entregou aquilo que foi prometido em 2014, evidente que a gente reconhece que existem dificuldades na área da economia, na área do ambiente da política no Brasil de uma forma geral, mas a nossa compreensão é que Pernambuco poderia ter se saído melhor, tanto do ponto de vista das políticas sociais, e ai o exemplo mais claro e notório é na área da segurança pública, quanto também na área da economia", disse. 
Frente - FBC se disse muito animado e destacou que por onde tem passado encontra o sentimento de mudança, mas ratificou a importância do diálogo. "É evidente que temos que dialogar com outras forças políticas, como por exemplo com o senador Armando Monteiro, com o ministro Mendonça Filho, com o ministro Bruno Araújo, com o ministro Raul Jungmann, com todos aqueles que se situam em uma posição de discutir, de analisar, para poder então se definir se essa frente política vai ser possível ser construída ou não. O que posso responder é que estou animado e que nós vamos nos apresentar para poder colaborar para que essa frente política possa ser viabilizada", falou.  

O erro - Para FBC o maior erro do governador Paulo Câmara foi na atuação política. "Na realidade o grande erro desse governo é na política. Os erros administrativos poderão ser pontuados, identificados, e certamente serão muito debatidos durante a campanha. Mas eu acho que todos aqueles se derem ao cuidado de fazer uma analise desses últimos quase três anos vai perceber que houve equívocos políticos desde a formação inicial do governo. Eu tentei muito colaborar com o governo, eu tentei participar do governo, não foi me dada a oportunidade nem de participar, nem de colaborar", relatou.

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