Paulo Câmara manifesta solidariedade ao PMDB de Pernambuco
O governador Paulo Câmara (PSB) se manifestou, pela primeira vez, sobre a saída do senador Fernando Bezerra Coelho do PSB e o lançamento de um novo projeto político de oposição ao seu governo. Ao anunciar o ingresso nas hostes do PMDB, Bezerra Coelho anunciou que redirecionaria o posicionamento da agremiação para a oposição, ameaçando tirar o principal aliado da base do Palácio das Princesas.
O gestor manifestou solidariedade ao presidente estadual do PMDB e vice-governador, Raul Henry, e ao deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) pela forma como a direção nacional interferiu nos rumos da sigla em Pernambuco. "Quero dizer da minha solidariedade a todos que fazem o PMDB de Pernambuco, com todos que contribuíram para o PMDB de Pernambuco ser a referência nacional de partido sério e de partido com pessoas comprometidas com Pernambuco. Temos sempre ressaltado o trabalho de Jarbas e todos que fazem o PMDB de Pernambuco", afirmou.
Sobre a permanência do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), no PSB, Paulo Câmara afirmou que caberá a Executiva Nacional se posicionar. Segundo ele, isso será definido mais na frente. "Em relação ao PSB, é uma discussão que o partido terá que ter mais na frente. Teremos a oportunidade de discutir isso dentro do PSB com muita serenidade, num processo transparente que o partido vai fazer. Essa discussão vai acontecer e a Executiva Nacional vai deliberar quanto a isso", avaliou.
Processo - O processo de dissolução do comando do PMDB no Estado teve início nesta quarta-feira, durante reunião da Executiva Nacional da sigla. O pedido foi protocolado no PMDB por Orlando Tolentino, assessor especial do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), filho do senador Fernando Bezerra Coelho.
Processo - O processo de dissolução do comando do PMDB no Estado teve início nesta quarta-feira, durante reunião da Executiva Nacional da sigla. O pedido foi protocolado no PMDB por Orlando Tolentino, assessor especial do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), filho do senador Fernando Bezerra Coelho.
No pedido que assinou, Orlando Tolentino alegou insuficiência de desempenho eleitoral do PMDB para justificar a dissolução, premissa rebatida pelo presidente estadual da sigla, o vice-governador Raul Henry, acrescentando que, em 2016, a sigla conseguiu eleger 17 prefeitos, 15 vices e 160 vereadores.
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