quarta-feira, 31 de maio de 2017

Fernando Bezerra Coelho precisa optar entre salvar sua pele ou a de seu filho 

A vida do senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho (PSB), só não anda mais difícil do que a do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do presidente da República, Michel Temer (PMDB).  O PSB abandonou o governo e anunciou que passará a votar contra os interesses do Palácio do Planalto. 

O problema é que o filho do senador, o deputado federal licenciado Fernando Coelho Filho, também filiado ao PSB, não larga a cadeira de ministro de Minas e Energia.  A hora da verdade para Fernando Bezerra Coelho está marcada para a próxima terça-feira, quando ocorrerá a primeira votação da reforma trabalhista, uma das prioridades do Governo Temer. 

O PSB está pressionando o senador para que ele se abstenha de votar ou não apareça na sessão para dar lugar ao suplente, contrário à reforma. Bezerra Coelho tem uma semana para escolher se prefere contrariar o partido e, consequentemente, os correligionários ou dar margem ao Palácio do Planalto expurgar seu filho da Esplanada dos Ministérios.

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