sábado, 28 de abril de 2018

Pré-candidatos à Presidência debatem reforma trabalhista e propostas em SP

Parte dos pré-candidatos à Presidência da República participaram nesta sexta-feira (27) de evento organizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) em que apresentaram propostas e debateram a reforma trabalhista em um hotel em São Paulo. 

A UGT informou que todos os pré-candidatos foram convidados, mas que alguns não puderam comparecer. Participaram do evento Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Aldo Rebelo (Solidariedade), Marina Silva (Rede) e Afif Domingos (PSD).

Primeiro a falar, Geraldo Alckmin (PSDB) mostrou que um estudo aponta que o FGTS rendeu menos que a poupança nos últimos 20 anos, e sugeriu uma proposta para alterar o índice de indexação do fundo. “O dinheiro do trabalhador derrete, é extremamente injusto com o trabalhador”, defendeu.

Ciro Gomes (PDT), por sua vez, criticou a reforma trabalhista. “É uma perversão que faz parte de uma selvageria neoliberal que se impôs ao Brasil a partir do golpe. Evidentemente que não precisamos ter medo de reforma, o país tem instituições bastante anacrônicas, mas jamais prosperou a nação que introduziu no mundo do trabalho insegurança jurídica e insegurança econômica”, defendeu.

Marina Silva (Rede) também criticou a reforma trabalhista, afirmando que, “o governo criou uma confusão". Para ela, "estamos vivendo uma insegurança jurídica” após o fim da vigência da medida provisória que regulamentou a reforma. “Precisa ver como resolve isso. Agora estamos diante de uma confusão jurídica, e isso é ruim para o trabalhador e para as empresas”.

Aldo Rebelo (Solidariedade) defendeu a relação de seu partido com os trabalhadores, e rebateu críticas à diversidade de opiniões na sua sigla. “É um partido democrático, progressista, que atua em prol dos direitos sociais”. Ele diz também possuir "lealdade" para com os ex-presidentes Dilma Rouseff e Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro.

O último a falar no evento da UGT, o candidato Afif Domingos (PSD) disse que há um clima de desespero e desesperança entre os brasileiros, que se "mostram desconfiados e com medo" do que pode acontecer futuramente.

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