O recado -
o prefeito Edson Vieira concedeu uma entrevista, cheia de fortes declarações, na
manhã desta quinta-feira no programa Opinião, da Comunidade FM. As palavras de
Edson foram interpretadas por algumas pessoas como um “duro recado”.
Eduardo vem - um
dos assuntos abordados foi a data para a próxima vinda de Eduardo Campos a
Santa Cruz do Capibaribe. “Ainda não há uma data definida, mas acredito que até
o final do mês ele venha a cidade para vistoriar algumas obras, entregar outras
e anunciar mais investimentos para a região”.
Candidata -
ele falou ainda sobre o provável lançamento do nome de Alessandra Vieira para a
disputa pelo cargo de deputada federal. “Com a morte de Sérgio Guerra, o nome
de Alessandra ganha mais força ainda. Quanto a possibilidade de lançamento do
nome dela para a disputa, eu digo que a minha decisão estará em consonância com
o governador Eduardo Campos e na próxima segunda eu estarei com ele, onde tudo
será definido”.
Com chances -
Edson deu a entender ainda que Alessandra só disputará a Câmara Federal se
tiver reais chances de vitória. “O nome dela não entrará em nenhuma aventura. Estamos
analisando calmamente, para que a decisão certa seja tomada”.
Em busca da unidade -
sobre possíveis resistências que existam ao nome de Alessandra, o prefeito
disse que buscará e trabalhará pelo consenso no grupo de situação. “Irei conversar sobre isso com o governador,
com o meu grupo, vereadores. Quero deixar um ponto bem claro, seja Alessandra
ou outro nome qualquer eu lutarei pela unidade do grupo. Eu vou pregar a
unidade seja com Alessandra, com A ou com B”.
Data marcada -
ele afirmou ainda que no mais tardar, semana que vem tudo será definido quanto
o futuro político de Alessandra, se ela será ou não candidata a deputada
federal.
O bicho pegou -
o prefeito seguiu e as declarações foram ficando cada vez mais quentes. “Não aceito
administração ou governo dividido. Todo politico tem que ter posição. Não quero
dizer que vai acontecer caça a bruxas, mas não vou aceitar governo dividido. Não
foi aceitar pessoas no governo que atuem contra o governo ou contra o candidato
do governo”, disse ele, que seguiu, "Prego a unidade e
vou pregar sempre”.
Um só palanque -
Edson foi claro, o grupo não abrigará mais múltiplas candidaturas a Câmara,
como ocorreu em 2010, por exemplo. “Fica muito estranho o sujeito participar de
um governo onde o prefeito e os vereadores escolham um candidato e ele fique
contra os mesmos”, disse ele.
Escalado -
o gestor citou ainda os candidatos que terão o seu apoio irrestrito na eleição
de outubro. “O palanque oficial terá como candidatos, Eduardo Campos, Paulo Câmara,
Fernando Bezerra Coelho, Diogo Moraes e o nosso escolhido para federal”.
E agora? -
em um dos pontos mais polêmicos da entrevista, Edson rebateu as declarações do
vice-prefeito Dimas Dantas, que nesta quarta-feira disse no programa Opinião
que a candidatura de Paulo Câmara não seria uma boa opção para os municípios do
Polo. “Eu não entendo como Paulo Câmara não pode ser um bom candidato para a
região. Ele conhece nossa região, sabe daquilo que precisamos e tem se
esforçado para que recebamos mais e mais investimentos do Estado”.
E agora? II -
“Não vou fazer o discurso da oposição que tem dito que ele não é bom para a
nossa região. Vejo Paulo Câmara como um bom candidato, com a cara da nova
politica”, falou o prefeito de Santa Cruz.
César Mello