Ernesto não concorda com o resultado da CPI dos "Coffe-breaks" e Pipoca rebate “A gente vê mais uma vez ele querendo criar fatos”
Foi realizada na tarde desta quinta-feira (25) a terceira sessão ordinária na Casa José Vieira de Araújo, onde o vereador Ernesto Maia (PSL), durante o uso da tribuna voltou a expressar sua insatisfação quanto ao andamento da CPI dos Coffe-breaks, onde ele ocupa o cargo de secretário, além disso, levantou novas denúncias a respeito do caso.
Durante entrevista ao Direto ao Ponto, Ernesto voltou a demonstrar sua insatisfação quanto à decisão do presidente da CPI dos Coffe-breaks, o Pipoca (PSDB), onde ficou estabelecido, após a apreciação dos documentos solicitados a prefeitura, que não haveria a necessidade de convocar testemunhas para a realização de ouvidas. Diante disso, Maia afirmou que esteve no Ministério Público e conversou com a promotora Drª Natália, onde, segundo ele, foi aconselhado a entrar com um mandado de segurança, para garantir que as ouvidas sejam realizadas.
“E é isso que nós vamos fazer. Estamos só aguardando a Ata da reunião, onde o presidente Pipoca afirma que não vai mais chamar nenhuma testemunha” disse o vereador destacando que objetiva que se faça valer o regimento.
O vereador ainda falou sobre as novas denúncias apresentadas por o mesmo durante a sessão “Nós descobrimos que o secretário de educação, Joselito Pedro atestou, ou seja, ele afirmou, que durante esses eventos feitos pela Secretaria de Educação, foram servidos aos professores 230 kg de queijo do reino, provolone, presunto, salame...” disse Ernesto, ratificando que consultou professores que teriam negado a existência de tais alimentos nos eventos.
O presidente da CPI dos Coffe-breaks, vereador Pipoca, rebateu as afirmações realizadas pelo vereador Ernesto “A gente vê a decepção do vereador Ernesto Maia, e vê mais uma vez ele querendo criar fatos” afirmou Pipoca, destacando que está tranquilo quanto ao trabalho realizado na Comissão.
Pipoca ainda afirmou que o vereador Ernesto não tem moral nenhuma, relembrando supostas irregularidades do governo José Augusto Maia, quando a mãe de Ernesto, Socorro Maia, era secretaria de educação e o próprio Ernesto era líder do governo na Casa. “A gente sabe como acontecia, quando chegaram a pagar quase 200 mil reais de transporte escolar, quando as aulas não estavam acontecendo” relembrou
Ao comentar o fato de não ter visto a necessidade de convocar as ouvidas na CPI, pedindo assim, o encerramento da mesma e produção do relatório final, o mesmo esclareceu que a documentação apresentada pela prefeita foi satisfatória “Inclusive o vereador Ernesto Maia disse que a documentação estava “ok”.
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