quinta-feira, 19 de setembro de 2013


PSB justifica saída e deixa caminho aberto para 2014

A carta entregue diretamente pelas mãos do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, à presidente Dilma Rousseff (PT) marcou em definitivo a devolução dos cargos que o partido ocupava no Governo Federal e a saída da legenda socialista da base governista, que agora passará a ter uma postura de independência, analisando e votando pontualmente os projetos de interesse do governo no Congresso Nacional.

No texto, os socialistas relembraram a aliança histórica entre PT e PSB, iniciada em 1989, e a participação da legenda nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da própria presidente Dilma. Em seguida, a carta aponta que em 2010 o PSB abdicou de uma candidatura própria para apoiar a eleição da própria Dilma e que sempre se manteve leal ao longo de sua participação junto ao Governo Federal. Um pouco mais à frente, o documento lista como justificativa para a devolução dos cargos que ocupava, incluindo aí o Ministério da Integração Nacional, as pressões – jamais desmentidas - de que o PT cobrava a retomada dos postos ocupados pelo PSB. Já no final do texto, assinado pelo próprio Campos, o PSB diz que seguirá na defesa do governo junto ao Congresso. A carta também diz que a decisão não está ligada às eleições majoritárias do próximo ano, muito embora não exclua a possibilidade de uma candidatura própria à Presidência da República.

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