quarta-feira, 16 de abril de 2014

O mesmo assunto, porém dois pontos de vista bem diferentes

Humberto: "Graça Foster não deixou pedra sobre pedra"
Sabatinada por quase sete horas numa audiência conjunta entre as comissões de Assuntos Econômicos e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado, a presidente da Petrobras, Graça Foster, não deixou sem resposta qualquer questão colocada pelos senadores. Esta é a avaliação do senador Humberto Costa, líder do Partido dos Trabalhadores na Casa Legislativa.

“A fala dela demonstra a transparência dos processos na Petrobras. Nada ficou sem resposta. Isso prova, mais uma vez, que a oposição não tem qualquer questão a colocar além do mais do mesmo que há nos jornais. Isso de pedir uma CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] é apenas a vontade de ter um palanque eleitoral onde subir”, afirmou o senador Humberto Costa.

Eduardo: "Admissão de Graça Foster é muito importante"

O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse ontem (15) considerar importante o reconhecimento público feito pela presidente da Petrobras, Graça Foster, de que a compra da Refinaria de Pasadena tenha sido um mau negócio. Entretanto, o socialista cobrou que sejam tomadas providências a partir desse reconhecimento.

Eduardo evitou aprofundar os comentários alegando não ter acompanhado o depoimento prestado pela presidente da estatal durante audiência no Senado Federal.

O ex-governador fez à noite uma palestra para estudantes da Universidade Estácio de Sá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. No primeiro evento público após formalizar sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto, Eduardo disse que o país enfrenta uma "crise de expectativa e confiança".

"Temos nações, mundo afora, com a mesma expressão econômica e política que o Brasil e que têm fundamentos econômicos mais débeis. O problema do Brasil é crise de expectativa e confiança. As pessoas, os agentes sociais e econômicos, têm necessidade de saber qual é a estratégia, qual é o rumo. A gente hoje não percebe que haja estratégias de longo prazo, como grandes blocos e nações estão apresentando", afirmou.

Na palestra, Eduardo explorou temas levantados durante as manifestações de rua promovidas no ano passado, como mobilidade urbana, saúde e segurança pública. Ele disse que, para haver mudanças nessas áreas, é preciso um novo pacto político.

Nenhum comentário:

Postar um comentário