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Propaganda fora de época: Vereadores de oposição são intimados a prestar esclarecimentos

Momento que Ernesto é intimado (Foto Marcondes Moreno)

Os vereadores oposicionistas Ernesto Maia, Fernando Aragão e Deomedes Brito, receberam das mãos de um Oficial de Justiça, na tarde desta terça-feira (16), uma Representação Eleitoral, sobre a acusação de fazerem propaganda política extemporânea no programa Oposição em Ação. O fato se dá após o vereador Ernesto Maia anunciar que irá denunciar o prefeito Edson Vieira também por suposta prática de propagando eleitoral antecipada.

De acordo com a denúncia contra os vereadores oposicionistas, protocolada no início deste mês, pelo presidente municipal do PTC Mário Melo, os vereadores usaram o programa Oposição em Ação do dia 04 de julho de 2015 para enaltecer a campanha do pré-candidato a prefeito pelo grupo, o vereador Fernando Aragão, segundo a denúncia, foram utilizadas palavras de referências até pelo próprio pré-candidato, levantando exemplos e qualidades do político e destacando sua história de 30 anos de vida pública.

 

Fernando Aragão recebendo a intimação (Foto Marcondes Moreno)

A denúncia apresenta trechos do programa e em um dado momento, por exemplo, um dos participantes teria dito “Pra você que não aceita, nós vamos ter uma pesquisa pra decidir. É importante você dizer eu gosto de Santa Cruz, eu voto em Fernando Aragão”. Na denúncia ainda, é possível ver que o programa é apontado como tendo um propósito de atacar o prefeito Edson Vieira (PSDB) e os vereadores que dão sustentação a sua base governista. Caso haja condenação nesse processo, os vereadores de oposição, juntamente com a rádio podem pagar R$ 25 mil reais.

Já os vereadores oposicionistas levantam denúncias sobre um suposto crime de propaganda eleitoral antecipada que teria sido praticado pelo prefeito no período de carnaval, com a realização, segundo eles, de blocos que elencaram a imagem da administração e do grupo situacionista.

Edson definiu a atitude da oposição como uma tentativa de desesperada de judicializar as próximas eleições, já que segundo ele, o grupo oposicionista não tem pauta de ações.