sábado, 22 de abril de 2017

“A gente está passando o país a limpo”, afirma Pedro Cunha Lima sobre Lava Jato

Um ano se passou desde que a Câmara dos Deputados autorizou a abertura do processo de impeachment contra a primeira mulher presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff (PT). Diante disso, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) falou ao Direto ao Ponto nesta terça-feira (18) sobre o pós-impeachment, desenrolar da Operação Lava Jato e as expectativas que o país pode cultivar depois de passado todo este processo.

Segundo Pedro, pouca coisa mudou depois do Impeachment. “O que mudou do processo de Impeachment para cá, foi pouca coisa, na minha avaliação. Porque o que gera o principal motor do processo de Impeachment é uma crise política que tem todo respaldo dos crimes praticados pelo governo do PT. Mas de maneira ampla, existia uma crise política enorme, e essa crise ainda existe”, disse.  

O deputado destacou que o país enfrenta dificuldades para se recuperar. “A gente passa por um momento político de muita instabilidade e isso tem dificultado a reação que o Brasil precisa ter para recuperar a sua capacidade de gerar empregos, recuperar o seu crescimento econômica e conseguir dar melhores condições de vida a população brasileira”, declarou.

Ao comentar a operação Lava Jato, Pedro destacou que o país está sendo passado a limpo. “Mas tudo isso está comprometido dentro de um cenário de que estamos passando o Brasil a limpo, e isso é importante ressaltar, e ai é que eu deposito a minha principal esperança, não só enquanto deputado, mas, sobretudo enquanto cidadão brasileiro. A gente está passando o país a limpo, em uma investigação que é duradoura e exige tempo, não se consegue fazer uma investigação dessa magnitude do dia para a noite”, afirmou. 

Pedro destacou que após todo esse processo, o país aumenta a sua maturidade democrática. “Depois de todo esse processo de superação da crise política e de investigação, a gente pode sair com mais maturidade democrática. O próprio processo do Impeachment aumentou a nossa maturidade democrática, hoje, quem está na presidência sabe, que se fizer o que o PT fez, vai ser afastado. E inclusive, é um patamar que se soma a Impeachment do presidente Collor”, ressaltou.

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