quarta-feira, 12 de abril de 2017

Pernambucanos apresentam suas defesas após citação em lista da Lava Jato

Após serem citados na lista do relator da Lava Jato, citados começam a enviar suas notas sobre o caso, aqui vamos destacar as defesas dos pernambucanos.

Bruno Araújo (PSDB), Ministro das Cidades - De acordo com a legislação eleitoral, solicitei doações para diversas empresas, inclusive a Odebrecht, como já foi anteriormente noticiado.

O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas.

Em todo o meu mandato, sempre atuei em prol de interesses coletivos. Atuei de acordo com a minha consciência.

Jarbas Vasconcelos (PMDB), Deputado Federal -  “todo o recurso recebido em suas campanhas, proveniente da Odebrecht ou de qualquer outra empresa, foi repassado dentro da lei e está declarado e aprovado pela Justiça Eleitoral”. 

Humberto Costa (PT), Senador - O senador Humberto Costa (PT-PE) - que espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento - aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa. O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários.

Fernando Bezerra Coelho (PSB), Senador - "A defesa do senador Fernando Bezerra Coelho, representada pelo advogado André Luís Callegari, afirma que não foi oficialmente comunicada, tampouco teve acesso à referida investigação. Fernando Bezerra mantém-se, como sempre esteve, à disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas possam necessitar. A defesa do senador observa que nestes 35 anos de vida pública de Fernando Bezerra Coelho não há qualquer condenação em desfavor do parlamentar."

Betinho Gomes (PSDB), Deputado Federal - O deputado federal Betinho Gomes se mostra tranquilo em relação à notícia divulgada pelo jornal Estado de São Paulo, relatando a aparição do seu nome entre os parlamentares que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), teria determinado a abertura de inquérito no STF.

O parlamentar reafirma não ter cometido irregularidades e destaca que irá pedir acesso às informações desse possível inquérito com o objetivo saber do que realmente está sendo acusado. O deputado é o maior interessado nesta apuração e quer ter acesso ao teor das denúncias para poder se defender.

O tucano, no entanto, reitera ter a consciência tranquila, com a responsabilidade de quem sabe que não haverá nada que tenha feito que seja ilegal.

O deputado reafirma seu compromisso e apoio à Operação Lava Jato.

Vado da Farmácia (PTB), Ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho - O ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho Vado da Farmácia, que teve o nome incluído na relação de políticos beneficiados por doações irregulares feitas pela Empreiteira Odebrecht, negou que tenha recebido qualquer recurso de forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2012. Segundo ele, todas as doações foram feitas legalmente, de acordo com a legislação, e as contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. O ex-prefeito enfatizou que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça para fazer os esclarecimentos necessários.

De acordo com Vado, em 2012, o coordenador da sua campanha e o responsável pela arrecadação de recursos foi o atual prefeito do Cabo de Santo Agostino, Lula Cabral (PSB), também seu “padrinho” político naquela eleição. “Se houve, de fato, alguma doação ilícita eu desconheço. Quem quiser tirar a dúvida basta perguntar a quem denunciou se alguém manteve contato comigo ou me entregou algum dinheiro. Não tenho nada a temer, estou absolutamente tranquilo quanto a isso”, rebateu Vado da Farmácia.

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