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filiações transformam jogo político em guerra de nervos
O principal assunto do dia não poderia ser outro, afinal de
contas só se fala nas mudanças de partido que deverão ocorrer até amanhã e
que mudarão o destino de várias figuras em todo o país.
Na cena nacional, o destino de figuras como Marina Silva ainda
é incerto, mas de toda forma, podemos antever que a eleição presidencial de 14
será uma das mais acirradas dos últimos tempos. A essas alturas os principais
nomes da política brasileira se preparam para um pleito que poderá ocorrer em
meio a manifestações públicas, que assim como em 2013, devem se repetir ano que
vem, em virtude da realização da Copa do Mundo em nosso país.
No estado de Pernambuco a batalha está sendo travada entre PTB
e PSB. Eduardistas e Armandistas duelam por apoios que possam fazer a diferença
na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas. Em todo o estado lideranças estão
tomando partido e optando por um dos dois, o que tem gerado muitos ruídos entre
aqueles que até bem pouco tempo, juravam de pés juntos que nada abalaria sua até
então, sólida parceria.
Em Santa Cruz do Capibaribe
o “bicho pegou” depois que Armandão resolveu impor o nome de Toinho do Pará
para a disputa por uma vaga na ALEPE. Totalmente fora do contexto da atual conjuntura
do grupo, o nome de Toinho foi prontamente rifado pelos antigos aliados.
Hoje
no programa “Rádio Debate”, na Polo FM, o vereador Ernesto Maia disse que
apesar de toda a zoada, percebeu que Armando Monteiro tentou unir o grupo e com
isso sugeriu o nome de Toinho, que segundo ele, de cara não foi aceita por
todos do grupo.
Galego
de Mourinha também participou do programa. O vereador, que deve mesmo continuar
no PTB, condenou o lançamento de “candidaturas de brincadeira”. “Até agora todos
têm respeitado as pré-candidaturas de todos, porém o que não ser feito é
brincar de ser candidato, porque ninguém irá entrar em uma campanha para
brincar, pois política é uma coisa séria e uma campanha envolve dinheiro, ou
seja, ninguém irá gastar dinheiro atoa em uma campanha sem os pés no chão”,
disparou ele.
O vereador
disse ainda que o pré-candidato que tiver o nome preterido no âmbito do grupo
deverá respeitar a decisão da maioria. “Aquele que não for escolhido terá que entender
que aquela escolha foi a melhor para o grupo e não ficar de cara feia por não
ter sido escolhido para ser o candidato a deputado estadual”.
Para
finalizar Galego fez uma revelação surpreendente. Segundo ele, Armando chegou a
cogitar a escolha de outro nome para concorrer a uma vaga na ALEPE, pelos Taboquinhas
em 2014. “Na verdade Armando está vendo uma briga dentro do partido e chegou a
citar que poderia ser outro nome o candidato a estadual, tudo isso na intenção
de unir o partido”.
Até amanhã,
prazo final para as benditas filiações, tudo poderá acontecer, tudo mesmo.
Então ninguém deve se espantar com nada que ocorra até lá.
César Mello