sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Últimas filiações transformam jogo político em guerra de nervos

O principal assunto do dia não poderia ser outro, afinal de contas só se fala nas mudanças de partido que deverão ocorrer até amanhã e que mudarão o destino de várias figuras em todo o país.

Na cena nacional, o destino de figuras como Marina Silva ainda é incerto, mas de toda forma, podemos antever que a eleição presidencial de 14 será uma das mais acirradas dos últimos tempos. A essas alturas os principais nomes da política brasileira se preparam para um pleito que poderá ocorrer em meio a manifestações públicas, que assim como em 2013, devem se repetir ano que vem, em virtude da realização da Copa do Mundo em nosso país.
No estado de Pernambuco a batalha está sendo travada entre PTB e PSB. Eduardistas e Armandistas duelam por apoios que possam fazer a diferença na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas. Em todo o estado lideranças estão tomando partido e optando por um dos dois, o que tem gerado muitos ruídos entre aqueles que até bem pouco tempo, juravam de pés juntos que nada abalaria sua até então, sólida parceria.

Em Santa Cruz do Capibaribe o “bicho pegou” depois que Armandão resolveu impor o nome de Toinho do Pará para a disputa por uma vaga na ALEPE. Totalmente fora do contexto da atual conjuntura do grupo, o nome de Toinho foi prontamente rifado pelos antigos aliados.

Hoje no programa “Rádio Debate”, na Polo FM, o vereador Ernesto Maia disse que apesar de toda a zoada, percebeu que Armando Monteiro tentou unir o grupo e com isso sugeriu o nome de Toinho, que segundo ele, de cara não foi aceita por todos do grupo.

Galego de Mourinha também participou do programa. O vereador, que deve mesmo continuar no PTB, condenou o lançamento de “candidaturas de brincadeira”. “Até agora todos têm respeitado as pré-candidaturas de todos, porém o que não ser feito é brincar de ser candidato, porque ninguém irá entrar em uma campanha para brincar, pois política é uma coisa séria e uma campanha envolve dinheiro, ou seja, ninguém irá gastar dinheiro atoa em uma campanha sem os pés no chão”, disparou ele.
O vereador disse ainda que o pré-candidato que tiver o nome preterido no âmbito do grupo deverá respeitar a decisão da maioria. “Aquele que não for escolhido terá que entender que aquela escolha foi a melhor para o grupo e não ficar de cara feia por não ter sido escolhido para ser o candidato a deputado estadual”.

Para finalizar Galego fez uma revelação surpreendente. Segundo ele, Armando chegou a cogitar a escolha de outro nome para concorrer a uma vaga na ALEPE, pelos Taboquinhas em 2014. “Na verdade Armando está vendo uma briga dentro do partido e chegou a citar que poderia ser outro nome o candidato a estadual, tudo isso na intenção de unir o partido”.

Até amanhã, prazo final para as benditas filiações, tudo poderá acontecer, tudo mesmo. Então ninguém deve se espantar com nada que ocorra até lá.

César Mello